O ataque mortal a membros da Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para os Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) em Gaza provocou indignação global e fortes respostas de autoridades internacionais. O horror da situação foi expresso de forma pungente pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres, que descreveu os acontecimentos como “totalmente inaceitáveis”. A perda de seis vidas entre o pessoal da UNRWA, que trabalha incansavelmente para prestar assistência humanitária essencial aos palestinianos em Gaza, é uma afronta à dignidade humana e à própria missão da organização.
A tragédia ocorreu em meio a um ataque aéreo israelense que atingiu uma escola que havia sido transformada em abrigo para milhares de deslocados. As consequências destes ataques são profundamente angustiantes, com um número ainda incerto, mas já pesado em vidas humanas. As vítimas, sejam elas trabalhadores humanitários, civis inocentes ou crianças, merecem a nossa total compaixão e apoio. É imperativo que tais actos de violência indiscriminada sejam inequivocamente condenados pela comunidade internacional.
As reações não tardaram a chegar, com declarações escandalizadas do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, e do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão. Há indignação unânime perante esta violação flagrante do direito humanitário internacional e a falta de respeito pela vida humana. As autoridades israelitas devem assumir a responsabilidade e garantir a segurança do pessoal humanitário que trabalha em condições já muito delicadas.
É tempo de a paz e a justiça prevalecerem na região, de os civis serem protegidos e de os direitos fundamentais de todos serem respeitados. As Nações Unidas e os seus parceiros internacionais devem redobrar os seus esforços para pôr fim às hostilidades e encontrar uma solução duradoura para o conflito israelo-palestiniano. A tragédia de Gaza deve servir como um lembrete urgente da necessidade de medidas urgentes para evitar mais perdas inocentes e garantir um futuro de paz e segurança para todos.