Fatshimetrie é uma plataforma de comunicação dedicada à saúde e ao bem-estar, que oferece perspectivas inovadoras sobre temas variados e cruciais. Um dos últimos avanços no domínio da nutrição diz respeito à implementação de uma política de tarifa zero para as importações de alimentos para a Nigéria. Esta decisão do Presidente Bola Tinubu poderá ter um impacto significativo no acesso a alimentos a preços acessíveis para os cidadãos nigerianos.
Mais de um mês após o anúncio presidencial, é alarmante que o Ministério Federal das Finanças e o Serviço de Alfândegas da Nigéria ainda não tenham implementado a política. Apesar das declarações do Controlador Geral das Alfândegas, Bashir Adewale, assegurando que estão a ser feitos esforços para tornar esta medida uma realidade, a lentidão dos procedimentos administrativos causa desilusão e frustração.
É imperativo que esta política de emergência seja rapidamente implementada para mitigar o impacto do aumento dos preços dos alimentos e da inflação sobre a população. Numa altura em que o acesso à alimentação adequada se tornou um desafio para muitas famílias, o atraso na implementação desta medida deixa um sabor de incompletude e descaso.
A promessa do Presidente de disponibilizar arroz a um preço subsidiado de N40.000 por 50kg está longe de ser concretizada, deixando muitos nigerianos no limite, enfrentando dificuldades económicas crescentes. As recentes manifestações que denunciam a má governação mostram uma sociedade civil cada vez mais mobilizada e ansiosa por fazer ouvir a sua voz.
É imperativo que as autoridades relevantes atuem de forma proactiva para satisfazer as necessidades essenciais da população e restaurar a confiança no governo. Os Ministros das Finanças e da Economia, bem como a Controladoria-Geral das Alfândegas, devem intensificar os seus esforços para implementar esta política de tarifa aduaneira zero o mais rapidamente possível.
Nestes tempos difíceis, em que a pandemia global exacerbou as desigualdades e vulnerabilidades, é essencial que as iniciativas governamentais visem aliviar o sofrimento dos mais carenciados e garantir o acesso equitativo aos alimentos. Chegou a hora de agir, de solidariedade e de compaixão para com os nossos concidadãos mais afetados pelas crises económicas.