Artigo: A luta contra a mutilação genital feminina intensifica-se em Ado-Ekiti
Por ocasião do Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina (MGF), a Primeira Dama de Ado-Ekiti, Sra. Oyebanji, apelou às organizações religiosas e líderes matrimoniais para que se juntem à campanha para acabar com esta prática.
No seu discurso, a Sra. Oyebanji destacou que um dos principais desafios na luta contra a MGF no estado de Ado-Ekiti é a persistência da prática entre algumas comunidades. De acordo com dados da UNICEF, o estado de Ado-Ekiti está entre os quatro estados nigerianos onde a MGF ainda é comum.
A Sra. Oyebanji alerta que as crianças submetidas à mutilação genital correm alto risco de infecção devido à contaminação durante o procedimento. É por isso que é essencial que as organizações religiosas e as autoridades matrimoniais assumam um papel activo para dissuadir os casais de adoptarem esta prática para os seus filhos.
A Primeira Dama sublinha também que a luta contra a MGF requer a colaboração de todas as partes interessadas, incluindo autoridades matrimoniais, organizações religiosas, parteiras tradicionais e pessoal de saúde. Trabalhando em conjunto, podem reverter esta prática prejudicial no estado de Ado-Ekiti.
O tema deste ano para o Dia Internacional da Tolerância Zero à MGF é “A sua voz, o seu futuro: investir num movimento liderado por sobreviventes para acabar com a MGF”. Tendo isto em mente, foi organizada formação para fortalecer os laços entre os diferentes atores envolvidos na luta contra a MGF.
Espera-se que após este dia de sensibilização, o número de casos de mutilação genital feminina diminua consideravelmente. A Primeira Dama continua empenhada em continuar os esforços para criar um mundo livre desta prática prejudicial contra as meninas.
O Estado de Ado-Ekiti demonstra assim o seu compromisso em acabar com a mutilação genital feminina e em proteger os direitos das raparigas. A sensibilização, a formação e a colaboração entre as diferentes partes interessadas são passos essenciais para avançar no sentido da eliminação total desta prática prejudicial.