Malawi reforça medidas de prevenção contra mpox

O Malawi, país da África Austral, lançou recentemente um programa de testes de mpox em todos os seus pontos de entrada para prevenir a propagação do vírus. Esta iniciativa surge na sequência do registo dos primeiros casos suspeitos no país, dois indivíduos cujos resultados de exames laboratoriais estão atualmente pendentes.

Entre esses casos estão um homem de 31 anos, atualmente internado, e um adolescente de 17 anos, atendido em casa. A descoberta ocorre num momento em que a República Democrática do Congo (RDC) é o epicentro de uma estirpe mais virulenta do vírus que surgiu no ano passado e desde então se espalhou para mais de 10 outros países africanos.

Há pouco mais de uma semana, a Organização Mundial da Saúde declarou a propagação desta nova estirpe de mpox como uma emergência de saúde pública de preocupação internacional. Perante esta ameaça, alguns países africanos poderão iniciar a vacinação contra a mpox nos próximos dias.

No Malawi, as autoridades estão a planear o pior cenário possível e implementaram um sistema para controlar os visitantes que entram no país, além de uma campanha de sensibilização, especialmente através de redes comunitárias de saúde. Além disso, foi instalado um centro de diagnóstico móvel num hospital na capital, Lilongwe.

Adrian Chikumbe, porta-voz do Ministério da Saúde do Malawi, disse que a vacinação mpox só seria reservada para pessoas de alto risco. Ele ressalta que, diferentemente de outras vacinas como a contra a Covid-19, a vacinação contra a mpox não atingirá toda a população.

Carol Luka, agente comunitária de saúde, alerta para os riscos de transmissão de doenças e pede que se evite o contato com pessoas infectadas ou objetos em que tenham tocado. Isto reflete a importância da educação e da prevenção para conter a propagação do MPox.

Embora muitos países de África enfrentem uma epidemia de mpox, o Malawi conseguiu até agora evitar essa crise sanitária. No entanto, a vigilância e as medidas de precaução tomadas pelas autoridades são essenciais para proteger a população do Malawi e limitar a propagação da doença.

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