Num contexto em que a economia da Nigéria se encontra em dificuldades, com a desvalorização da moeda nacional e o aumento dos preços, o mês do Ramadão 2024 assume-se como um grande desafio para a comunidade muçulmana do país. A professora. Ishaq Akintola, Diretor Executivo da MURIC, exorta os muçulmanos a contribuir para o desenvolvimento do país e a evitar qualquer forma de sabotagem económica.
Numa declaração, Akintola sublinhou que os muçulmanos devem usar o mês sagrado do Ramadão como uma oportunidade para restaurar a estabilidade económica do país. Não devem juntar-se a forças destrutivas, manifestantes violentos ou pessoas que procuram desestabilizar o governo existente, que foi eleito em 2023 com o apoio maioritário da população muçulmana.
A mensagem principal do MURIC é que os muçulmanos, tal como a maioria da população nigeriana, devem ser os agentes de mudança e reconstrução do país. Devem seguir os ensinamentos do Islão, que os apelam à cooperação para o bem e a evitarem a cumplicidade no mal e na agressão.
Para a MURIC, a Nigéria dispõe de todos os recursos humanos e materiais necessários para ser um país próspero. No entanto, a complacência e a incapacidade de utilizar estes recursos de forma eficaz são as principais barreiras ao seu desenvolvimento. Os muçulmanos devem, portanto, aproveitar a oportunidade do Ramadão para trabalhar activamente e utilizar as ferramentas à sua disposição para contribuir para a prosperidade do país.
Akintola também destaca a importância de apoiar a economia nacional através da compra de produtos fabricados localmente e do favorecimento dos prestadores de serviços locais. Ele apela à comunidade muçulmana para que assuma a responsabilidade e não faça exigências frívolas, especialmente no que diz respeito ao custo da peregrinação a Meca. Segundo ele, se o preço estiver muito alto este ano, é melhor esperar mais um ano para poupar mais do que colocar pressão adicional sobre a já frágil moeda nigeriana.
Em conclusão, a mensagem da MURIC é clara: os muçulmanos na Nigéria devem ser agentes de mudança e trabalhar activamente para o progresso económico do país. Ao utilizar os ensinamentos e valores do Islão, podem contribuir para a reconstrução do país e para a sua prosperidade futura.