A Costa do Marfim exige um diálogo político para as eleições presidenciais de 2025 para fortalecer a confiança e a transparência.

A Côte D
** Em direção a um diálogo político pacífico na Costa do Marfim? **

O cenário político da margem margem está em um ponto de virada, enquanto a coalizão para uma alternância pacífica (CAP), reunindo vários partidos da oposição, exige um diálogo construtivo com o partido no poder, o Rally of Republicans (RDR). Enquanto o país está se preparando para as eleições presidenciais programadas para 25 de outubro de 2025, esta iniciativa levanta muitas questões sobre coesão social e a legitimidade dos processos eleitorais na Costa do Marfim.

O potencial de candidatura de Alassane Ouattara para um quarto mandato já desperta tensões. Depois de exercitar três mandatos desde sua adesão à presidência em 2011, seus apoiadores argumentam que a nova Constituição adotou em 2016 redefinir o balcão. No entanto, a percepção de um cenário de continuidade do poder divide profundamente a opinião pública e exacerba os temores de exclusão política.

A coalizão para uma alternância pacífica não se contenta em desafiar a candidatura de Ouattara; Também denuncia a exclusão de figuras políticas notáveis, como Tidjane Thiam, ex -diretor geral do Credit Suisse, listas eleitorais. Ao convidar o presidente a abolir os obstáculos legais, Simone Gbagbo ecoa um desejo compartilhado por alguns de restaurar um clima de confiança nas instituições políticas.

Em uma abordagem simbólica, Tidjane Thiam escolheu Paris para projetar uma mensagem de clareza e equidade em telas gigantes, defendendo uma revisão das listas eleitorais consideradas tendenciosas pela Comissão Eleitoral Independente (CEI). Este gesto destaca a importância da transparência e imparcialidade para qualquer democracia. Longe de reivindicações simples, essas chamadas estão relacionadas a questões fundamentais: justiça, confiança e integridade do sistema político.

A história recente da Costa do Marfim é marcada por profundas crises políticas, incluindo a violenta crise pós-eleitoral de 2010-2011. Essa sucessão de eventos dolorosos deixou cicatrizes abertas, acentuando a necessidade urgente de uma estrutura favorável ao diálogo e à reconciliação nacional. A polarização política, reforçada pela crescente insatisfação com a administração, poderia muito bem ser o gatilho para um novo ciclo de tensões se as medidas não forem tomadas.

Os desafios também se acumulam em relação à percepção do papel do CEI. A crítica legítima à oposição a ele é um lembrete de que a confiança institucional é frágil e que cada ator político traz a responsabilidade por sua preservação. Nesse contexto, um diálogo sereno entre o RDR e os partidos da oposição poderia oferecer a possibilidade não apenas de ouvir melhor preocupações mútuas, mas também trabalhar juntas para uma estrutura eleitoral mais inclusiva e pacífica.

A questão permanece se esse diálogo pode persistir e se transformar em ações concretas. As vozes individuais da coalizão são representadas por figuras emblemáticas como Charles Blé Goudé e Pascal Affi N’Guessan, eles podem coordenar para fazer propostas construtivas? Ou a história política do Marfim continuará sendo marcada por lutas internas que acabaram prejudicando todo o país?

Alguns meses antes das eleições, o tempo está acabando para que todas as partes estejam cientes da importância desse período crucial. Embora as vozes sejam levantadas para pedir uma mudança, é essencial pensar em soluções duradouras que promovem o diálogo real inclusivo. A responsabilidade pela implementação dessa visão retorna aos líderes e a todos os atores da sociedade civil.

Se a política é uma avenida espalhada de armadilhas, também pode ser um caminho para o progresso social. A Costa do Marfim, rica em sua diversidade, tem a oportunidade de provar que pode superar seus desafios através do diálogo, abrindo assim o caminho para uma alternância pacífica, aguardada há muito tempo por seu povo.

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