A 31ª sessão da Conferência de Diretores Geral de Alfândega destaca questões cruciais para fortalecer os sistemas alfandegários na África Central e Ocidental.

A 31ª Sessão da Conferência de Diretores Geral da Alfândega, realizada em Kinshasa em 31 de maio de 2025, reuniu representantes de 24 países na África Ocidental e Central para enfrentar as questões cruciais do setor aduaneiro. Colocado no tema "Alfândega que concretiza seus compromissos em termos de eficiência", esta reunião destaca os desafios comuns encontrados pelas administrações aduaneiras, em particular em termos de transparência, corrupção e infraestrutura. Ian Saunders, Secretário Geral da Organização Mundial da Alfândega, falou da importância de otimizar os fluxos comerciais, preservando a segurança dos cidadãos. O contexto geográfico e econômico favorável da República Democrática do Congo levanta a questão da capacidade do país de fortalecer seu sistema aduaneiro diante dos obstáculos existentes. Além disso, a cooperação regional parecerá essencial para trocar boas práticas em questões como tráfego ilícito. Assim, esta conferência pode ser um passo em direção a reformas pragmáticas e sustentáveis, se os compromissos se concretizarem por ações apoiadas e uma vontade política assertiva.
** Kinshasa e a 31ª sessão da Conferência de Diretores Geral da Alfândega: um passo para melhorar a cooperação **

Em 31 de maio de 2025, Kinshasa deu as boas -vindas à 31ª sessão da Conferência de Diretores Geral da Alfândega da África Ocidental e Central. Esse evento impressionante, organizado sob o tema “costumes que concretizam seus compromissos em termos de eficiência”, tornaram possível reunir representantes de 24 países para discutir os desafios comuns com os quais o setor aduaneiro é confrontado.

A importância de tais reuniões não pode ser subestimada. Ian Saunders, Secretário Geral da Organização Mundial da Alfândega (MDG), enfatizou durante uma entrevista que essas discussões são essenciais não apenas para “perceber a receita adequadamente”, mas também para “facilitar o comércio legítimo e proteger a sociedade contra os perigos que podem ser ocultos no comércio”. Essas palavras destacam a dualidade da missão aduaneira: otimizam os fluxos comerciais, garantindo a segurança dos cidadãos.

O anfitrião desta reunião, a República Democrática do Congo (RDC), está em uma encruzilhada estratégica no nível geográfico e econômico. A posição do país, rica em recursos naturais e biodiversidade, oferece uma oportunidade única de fortalecer seu sistema aduaneiro. No entanto, a RDC também se depara com desafios consideráveis, como corrupção, burocracia e falta de infraestrutura adaptada, que geralmente dificultam a eficácia de sua administração aduaneira.

O sucesso da cooperação aduaneira em uma escala regional dependerá da capacidade dos países participantes de compartilhar suas experiências. De fato, cada nação apresenta contextos socioeconômicos únicos que influenciam suas práticas aduaneiras. A troca de melhores práticas poderia resultar em soluções inovadoras para desafios comuns, como tráfego ilegal ou fraude fiscal. Ao integrar essas soluções em uma estratégia regional mais ampla, a RDC, assim como seus vizinhos, poderia melhorar não apenas seus processos aduaneiros, mas também fortalecer sua posição no mercado internacional.

No entanto, é crucial abordar essas questões com uma mente crítica. A implementação de reformas alfandegárias eficazes requer não apenas vontade política, mas também um compromisso sincero dos atores locais. A questão da transparência nas operações aduaneiras também deverá ser priorizada para restaurar a confiança dos atores públicos e econômicos. Nesse sentido, os mecanismos de controle e avaliação de desempenho podem ajudar a garantir que os compromissos assumidos durante essas conferências sejam refletidos em ações concretas.

O apoio do OMD, mencionado por Ian Saunders, é essencial nesse sentido. A organização desempenha um papel crítico em ajudar as administrações aduaneiras a se adaptar a um ambiente comercial cada vez mais complexo e globalizado. Isso significa que é imperativo que a RDC e as outras nações participantes aproveitem essa experiência para tornar seus sistemas alfandegários não apenas mais eficazes, mas também mais resistentes.

Finalmente, é necessário refletir sobre a dimensão humana dessas trocas. Os costumes não devem ser percebidos apenas como um órgão de controle, mas também como um jogador de desenvolvimento. A equipe aduaneira, no centro desses processos, deve receber treinamento adequado, tanto tecnicamente quanto comportamental, a fim de promover uma abordagem de serviço que se beneficie não apenas aos estados, mas também às empresas e à população.

A reunião de Kinshasa representa assim uma preciosa oportunidade de estabelecer as fundações para a cooperação aduaneira reforçada na África. Indo além da formalidade simples, os países participantes têm a oportunidade de trabalhar juntos para implementar soluções sustentáveis ​​que podem beneficiar toda a região. Resta ver como isso será traduzido em ações concretas e que implicações ele terá para a RDC a longo prazo.

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