** A celebração do 55º aniversário do Snel: uma chamada para reindustrialização e uma promessa de transparência **
Em 16 de maio de 2025, marcou um ponto de virada simbólica na história da National Electricity Society (Snel), com o lançamento das festividades de seu 55º aniversário. Organizado durante a reunião de negócios de Katanga 2025, este evento permitiu ao diretor -gerente Fabrice Lusinde fazer um balanço da empresa enquanto desenhava uma visão ambiciosa para seu futuro. Embora a jornada do Snel tenha sido marcada por desafios, essa celebração faz parte de um desejo de renovação e parceria.
Apesar de uma avaliação frequentemente considerada mista, Fabrice Lusinde destacou melhorias para restaurar a imagem do Snel. Em seu discurso, ele falou da necessidade de “mais transparência, maior responsabilidade”, aspectos cruciais em um contexto em que a confiança do público nas empresas públicas é frequentemente posta à prova. Como esses compromissos se traduzirão concretamente para a operacionalização do SNEL? A pergunta merece ser aprofundada.
O chefe do Snel também enfatizou a importância de uma estreita colaboração entre a sociedade e vários atores, incluindo o setor de mineração, empresas industriais, bem como o ambiente acadêmico. Essa abordagem colaborativa é essencial em um país como a República Democrática do Congo (RDC), onde os recursos naturais são abundantes, mas muitas vezes subexplicados devido à infraestrutura de energia insuficiente.
Fabrice Lusinde falou da criação de “empresas de projetos” em parceria com os maiores do setor de mineração. Esse tipo de iniciativa poderia permitir um melhor gerenciamento de recursos energéticos e fortalecer a economia local? A resposta talvez esteja em uma exploração mais aprofundada de projetos piloto anteriores, que às vezes encontram obstáculos ligados à coordenação entre as diferentes partes interessadas.
Além disso, o compromisso de formar um grande número de profissionais especializados no campo da energia pode ter um impacto significativo na sustentabilidade dos projetos de energia no país. De fato, o treinamento de energia qualificada não apenas fortalece as capacidades locais, mas também promove a inovação em um setor-chave para o desenvolvimento socioeconômico da RDC.
É relevante lembrar que o SNEL, já que sua criação em 16 de maio de 1970, foi considerada o carro -chefe da indústria de eletricidade no país. No entanto, surgem expectativas crescentes entre os congoleses, que gostariam de ver resultados tangíveis correspondentes à promessa de soberania energética. O que eles podem esperar em troca da celebração deste novo aniversário? Qual será a avaliação do impacto real das ações previstas em suas vidas diárias?
Finalmente, a ambição da responsabilidade social corporativa (RSE) mencionada por Fabrice Lusinde ressoa com uma questão fundamental: a da apropriação local de projetos de energia. Se o Snel sonha de reindustrialização da RDC, será crucial que essa visão também seja acompanhada por uma audição atenta às necessidades e aspirações das comunidades locais. Isso exigiria um diálogo aberto e construtivo.
Em suma, a celebração do 55º aniversário do Snel, embora marcada por um passado complexo, abre a porta para um futuro que parece prometido a desenvolvimentos profundos. Através de compromissos em termos de transparência, treinamento e colaboração, Fabrice Lusinde parece determinado a tornar o Snel um ator importante nas questões energéticas do século XXI. Resta saber se isso será traduzido em ações concretas que realmente atendem às expectativas dos congoleses.
Nesta busca pelo desempenho, o Snel, como todos os atores envolvidos, terá que trabalhar juntos para construir uma energia que não é apenas um vetor de eletrificação, mas também um símbolo de progresso e desenvolvimento da República Democrática do Congo.