** Lubumbashi, uma maternidade em crise: a voz essencial das parteiras abafadas **
Por trás do batimento cardíaco das maternidades de Lubumbashi esconde um paradoxo impressionante: a República Democrática do Congo, um país cuja taxa de natalidade é uma das mais altas do mundo, luta para oferecer a suas futuras mães o apoio que eles merecem. Com apenas 250 parteiras identificadas em Haut-Katanga, para onde foram todos os outros? Por que, nos corredores de uma maternidade, ouvimos o som das enfermeiras com mais frequência do que as de parteiras?
Aline Ngomb Kazadi, president of the provincial council of the Order of Midwives, affirms it with conviction: “The nurses are not midwives. A simple and yet heavy observation of implications. The challenge is not only in the number-midwives, by their unique expertise, bring a human and specialized approach to maternity. But the question that is angry, and which often remains in the shadows, is: why is this disparity between midwives and nurses aceito, até padronizado?
As parteiras não se contentam em dar à luz. Não, seu papel excede muito essa função, abrangendo a educação na saúde reprodutiva, a luta contra doenças sexualmente transmissíveis e a promoção da sexualidade saudável. Eles estão lá para dar às mulheres os meios para entender seus corpos, gerenciar sua sexualidade e criar gerações futuras em um ambiente sereno. Em suma, eles surgem como pilares essenciais, muitas vezes ignorados ou subestimados, de uma empresa que prefere fechar os olhos para os desafios da saúde reprodutiva.
Olhando além dos discursos institucionais, o desconforto aparece. A maternidade é frequentemente percebida como uma obrigação social, uma passagem obrigatória e não uma escolha esclarecida. Os preconceitos e tabus em torno da sexualidade na RDC estão profundamente enraizados, e as parteiras devem lutar em duas frentes: a da educação e a do reconhecimento de seu papel. Por que, então, tantas maternidades são encontradas sem parteiras, onde a voz do especialista é sufocada por práticas desatualizadas?
Em outros países, a inclusão de parteiras no sistema de saúde levou a resultados significativos. Na Suécia, por exemplo, seu papel está no coração da política de saúde. Os resultados existem: as menores taxas de mortalidade materna do mundo, mães informadas e apoiadas. Essa lição poderia ser aplicada no Congo? Esta é a questão que germina.
O que parece ser isolado da realidade é a energia e a paixão das parteiras, que, apesar dos obstáculos, continuam lutando por seu lugar. Eles não estão apenas tentando ser visíveis, mas para serem valorizados pelo treinamento que receberam e pelo impacto que podem ter. Um sistema em que as parteiras são reduzidas a um papel secundário não é simplesmente desigual; Ele compromete uma geração inteira.
O desafio que surge na RDC vai além da simples presença de parteiras. É um movimento social que requer transformação e reconhecimento. Homens e políticos, assim como os líderes comunitários, devem iniciar sua voz e ações para que o trabalho das parteiras seja levado a sério. Para que ? Porque no coração da saúde reprodutiva está o próprio futuro da nação, esse jovem, essa força de amanhã.
Aline Ngomb Kazadi e seus colegas merecem apoio incondicional. Uma empresa que valoriza o atendimento às mulheres, que respeita sua dignidade e garante sua saúde, é uma empresa em pleno desenvolvimento. Mas, para isso, é urgente quebrar o silêncio que envolve essa questão. Vamos libertar a voz das parteiras, porque por trás de cada maternidade, há uma história, uma vida para comemorar, uma esperança de construir.
A saúde de mães e crianças na RDC não é apenas uma preocupação local; Ela é da conta de todos. E essa luta, realizada por essas mulheres apaixonadas, merece ser amplificada. Para que aqueles que ouçam esse grito de coração não se contente em ouvi -lo. Deixe -os concordar em mudar a situação. Porque, afinal, cada nascimento conta.