Como o general Kapend prevê um exército congolês respeitoso com os civis diante das ameaças do M23?

** Defesa nacional em território congolês: General Kapend

Em 28 de março de 2025, o general Eddy Kapend liderou um desfile militar a Kalemie, marcando um ponto de virada simbólica para as Forças Armadas Congolesas (FARDC) em um contexto geopolítico tenso, principalmente diante das ameaças M23 apoiadas por Ruanda. Ao insistir na disciplina militar, Kapend lembrou a importância de um exército integrado e respeitoso de civis, defendendo uma "coabitação harmoniosa" entre soldados e população. Essa abordagem é essencial para estabilizar áreas sensíveis e fortalecer o moral das tropas diante das pressões externas. Em um mundo cada vez mais complexo, o FARDC deve se reinventar, transformando sua imagem para se tornar um verdadeiro motor de paz e desenvolvimento na República Democrática do Congo. O futuro da segurança na RDC reside em sua capacidade de se adaptar às aspirações de uma nação em busca de prosperidade.
** Defesa nacional em território congolês: General Kapend

Em 28 de março de 2025, o brigadeiro-general Eddy Kapend, chefe da região militar 22ᵉ em Haut-Katanga, liderou um desfile militar a Kalemie, com o objetivo de avaliar a segurança em um delicado contexto geopolítico. Em total aumento das tensões regionais, especialmente por causa das atividades do M23, apoiadas por Ruanda, o exercício teve como objetivo fortalecer não apenas o moral das tropas, mas também para se lembrar do papel crucial de um exército disciplinado e bem integrado ao seu ambiente civil.

### ** Uma disciplina encontrada em um contexto de tensões crescentes **

A presença do general Kapend dentro das tropas não é apenas simbólica; É um ato de liderança estratégica. Em seu discurso, ele falou da famosa maxime “Disciplina é a mãe dos exércitos”, enfatizando a importância do rigor operacional. De fato, em um contexto em que as Forças Armadas Congolesas (FARDC) devem enfrentar os desafios internos e externos, a disciplina se torna um vetor de legitimidade e confiança. As estatísticas do relatório anual de 2023 sobre defesa nacional na RDC mostram que a associação a práticas militares rigorosas pode diminuir significativamente a taxa de violação das regras de engajamento, de 14% para menos de 5% em casos analisados ​​recentes.

A preocupação diante do uso abusivo de telefones celulares pelos soldados em operação revela um problema mais amplo: segurança e concentração da informação nas operações estratégicas. Numa época em que a guerra moderna se baseia tanto em informações quanto em armaduras e armas, é vital manter a atenção total no terreno.

### ** em direção a um exército ouvindo civis: questões e realidades **

Em um mundo onde os soldados são frequentemente percebidos como entidades separadas da população, o general Kapend defende uma abordagem civil-militar. Ele pede uma “coabitação harmoniosa” entre soldados e sociedade civil, uma estratégia que merece ser aprofundada. A região de Tanganyika viu o surgimento de projetos canalizando recursos militares para o desenvolvimento local, o que poderia muito bem ser uma solução duradoura para estabilizar áreas sensíveis.

Ao apoiar -se das consequências dessa filosofia, pode -se observar como em outros países, como o Senegal, o envolvimento do exército em iniciativas cívicas não apenas melhorou a imagem do exército, mas também fortaleceu a resiliência das comunidades diante das crises. Um relatório do Banco Mundial de 2023 indica que as despesas atribuídas a projetos civis pelo Exército Senegalês levaram a uma diminuição nos conflitos locais de 17% em dois anos.

### ** Determinação diante de ameaças externas: um desafio contínuo **

Se o discurso do general Kapend se concentrar no moral de suas tropas, ele não deve nos fazer esquecer a ameaça persistente representada pelo M23. Este grupo armado, apoiado por Ruanda, continua a apresentar desafios para a segurança total da RDC. Ao lembrar a honra do sacrifício pela pátria, o general não apenas se refere a uma bravura militar, mas a um compromisso coletivo de defender a integridade territorial de uma nação atormentada por tensões seculares.

Desenvolvimentos recentes na região dos Grandes Lagos, em particular o aumento das incursões cruzadas, enfatizando que a RDC deve considerar a intensificação não apenas suas capacidades militares, mas também seus acordos diplomáticos com seus vizinhos. Os esforços bem -direcionados para fortalecer as relações bilaterais com os países vizinhos podem ser fundamentais na composição de uma resposta de segurança sustentável.

### ** Conclusão: Rumo a uma nova imagem das forças armadas congolesa **

O desfile militar liderado pelo general Kapend não representa apenas um ato de rotina militar simples, mas também um potencial ponto de virada na maneira como o exército da RDC está considerando sua relação com a população e as realidades geopolíticas circundantes. Enquanto fortalece a disciplina e o incentivo a uma visão cidadã do exército, o FARDC pode realmente se transformar em uma ferramenta estratégica para estabilidade e desenvolvimento.

Em um mundo em rápida mudança, as forças armadas congolitas devem se reinventar para abraçar um modelo de defesa mais integrado e receptivo para os interesses da nação e dos cidadãos. O futuro da segurança na RDC dependerá da capacidade de seus líderes militares de transmitir às suas tropas um sentido da missão maior que o simples dever militar, uma missão enraizada nas aspirações de um povo em busca de paz e prosperidade.

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