Por que a repressão de ex -líderes em Angola ameaça a democracia na África Austral?

** Retorno dos ex -líderes: um golpe duro para a democracia na África Austral **

Em 13 de março de 2025, o aeroporto de Luanda foi palco de um incidente revelando tensões políticas na África Austral: dois ex -presidentes e várias figuras da oposição foram retiradas de Angola quando chegaram, dificultando sua participação em uma grande reunião de Unita, o principal partido da oposição. Esse gesto, simbólico de um declínio em questões de liberdade de expressão e respeito pelos acordos de livre circulação dentro da SADC, levanta preocupações sobre o estado da democracia na região. 

As reações não estavam atrasadas, com demonstrações fornecidas pelos apoiadores das pessoas selecionadas e denúncias formais da unidade, acusando o MPLA no poder de amordaçar a oposição. Essa situação faz parte de um contexto mais amplo em que vários governos da região adotam políticas repressivas diante da oposição resiliente. O episódio de 13 de março ilustra assim os desafios da unidade e da cooperação na África Austral e lembra que o futuro democrático da região depende da vontade dos líderes de incentivar o diálogo e a inclusão.
** Retorno de ex -presidentes e oponentes: um sinal perturbador para a democracia na África Austral **

Em 13 de março de 2025, o Aeroporto Internacional de Luanda foi palco de um incidente que disse muito sobre o estado de relações políticas na África Austral. Dois ex -chefes de estado e vários números da oposição foram voltados para a chegada, impedidos de participar de uma reunião organizada pela Unita, o principal partido da oposição angolana. O fato de as personalidades da estatura de Ian Khama, ex -presidente do Botsuana, e Andrés Pastrana, ex -presidente colombiano, foram recusados ​​que a entrada em Angola desperta fortes questões sobre a saúde democrática da região.

### uma proibição sem precedentes

A repressão dessas personalidades desafia o funcionamento dos acordos de livre circulação dentro da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral). Para Tundu Lissu, o oponente da Tanzânia bloqueou, é uma violação manifesta desses acordos, que deve facilitar a viagem entre as nações. Essa situação é ainda mais preocupante desde que Angola, sob o regime da MPLA, parece se afastar dos princípios de cooperação que devem governar as interações entre os membros da organização regional.

Para colocar isso em perspectiva, de acordo com um relatório do Instituto de Estudos de Segurança publicado em 2023, Angola tem sido mais frequentemente alinhada com políticas de restrição de liberdades civis sob o atual presidente João Lourenço. Essas tensões crescentes dentro do SADC poderiam prejudicar a integração regional que, no entanto, mostrou sinais promissores, como evidenciado pelo acordo de livre circulação de pessoas ratificadas na última cúpula da SADC em janeiro de 2025.

### Reações e mobilizações

No lado de Moçambique, a retenção de Venância Mondlane causou uma onda de choque. Os apoiadores de Mondlane, decepcionados e irritados, planejam acessar demonstrações em frente à embaixada angolana. Essa reação levanta questões sobre o gerenciamento de tensões sociais em Angola e pode potencialmente criar ramificações de longo prazo no país e na região.

Unita, por sua voz, denunciou uma tentativa manifesta de sabotar o evento marcando seu 59º aniversário pelo MPLA. De fato, a história política de Angola é marcada por uma estrutura de oposição, onde o poder em vigor muitas vezes procurou sufocar os dissidentes, chegando a restringir as liberdades de expressão e coleta. Essa repressão, portanto, não é um incidente isolado, mas pode anunciar uma tendência crescente de repressão.

### Condição de direitos humanos na África Austral

Em níveis maiores, o Relatório de Direitos Humanos de 2023 na África Austral destacou uma tendência perturbadora à restrição de liberdades públicas, acentuada pelos governos decidiu preservar seu poder diante da crescente oposição. Os regimes autoritários parecem se importar pouco com os benefícios internacionais, favorecendo a continuidade da governança em detrimento dos direitos dos cidadãos.

Os números falam por si: de acordo com o mais recente relatório internacional da Anistia, quatro países da SADC testemunharam um aumento na violência policial e nas detenções arbitrárias em 2024. Esse clima apenas incentiva ações contra dissidentes políticos, como foi recentemente observado em Angola.

### Conclusão: O Desafio da Unidade na África Austral

Esta repressão destaca os desafios da unidade e da democracia em uma região que aspira a um futuro melhor. Se o silêncio das autoridades angolanas nesses incidentes ilustra o desejo de controlar a narração em torno de eventos políticos, seria aconselhável lembrar a esses governos que o isolamento apenas cavar valas. A comunidade internacional e os países membros da SADC devem agora estar vigilantes e impor pressão construtiva para incentivar o diálogo e promover a inclusão, em vez de ver valores democráticos.

O episódio de 13 de março de 2025 não é apenas uma questão de imigração: questiona diretamente os fundamentos da cooperação na África Austral e pede aos líderes que revise seriamente suas abordagens a uma oportunidade de aproximação histórica. Parafraseando um ditado famoso: se você quiser ir rápido, pode ficar sozinho, mas se quiser ir longe, precisa redefinir os princípios esquecidos de solidariedade entre as nações.

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