Quais mecanismos inovadores serão essenciais para garantir o desenvolvimento sustentável na África na cúpula de “finanças comuns”?

### "Common Finance" Summit: A Call for Action for Sustainable Development

A cúpula "Common Finance", que abriu em 26 de fevereiro no CAP, é um ponto de virada decisivo na luta pelo desenvolvimento sustentável diante de crescentes desafios econômicos e ambientais, especialmente na África. Com uma população projetada em 1,5 bilhão de habitantes até 2050, o continente deve aceitar o desafio da rápida urbanização e a necessidade urgente de infraestrutura. De acordo com o FMI, é necessário um investimento de US $ 3.000 bilhões por ano para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável até 2030, caso contrário, milhões de pessoas provavelmente mergulharão em extrema pobreza.

O presidente do Banco de Desenvolvimento da África Austral, Boisitumelo Mosako, insiste na necessidade de integrar bancos de desenvolvimento nas discussões do G20, destacando seu papel essencial no redirecionamento de recursos. Essa idéia é reforçada pelo pedido de parcerias públicas-privadas para catalisar projetos eficazes. No entanto, a tendência de reduzir a dependência da ajuda internacional levanta questões sobre a criação de modelos de desenvolvimento autônomo.

Através de uma reflexão sobre o futuro dos sistemas financeiros, a cúpula aspira a construir um novo paradigma enraizado na sustentabilidade e inclusão. O comprometimento dos atores econômicos de colaborar e inovar pode muito bem representar uma chave essencial para a construção da África resiliente, a fim de lidar com os desafios de amanhã.
### Summit “Common Finance”: uma visão global para o desenvolvimento sustentável

A cúpula “Finanças em Common”, inaugurada em 26 de fevereiro no CAP, não se limita simplesmente a uma reunião de bancos de desenvolvimento. Ele incorpora uma resposta ousada e coletiva aos desafios econômicos e ambientais prementes, ilustrando como os atores econômicos globais podem – e devem – estrategicamente se comprometer com o bem comum.

#### Desafios exponenciais até 2050

De acordo com as previsões demográficas, a população continental da África deve atingir 1,5 bilhão de habitantes até 2050. Esse número representa não apenas uma oportunidade demográfica, mas também um desafio colossal em termos de recursos, infraestrutura e serviços. A urbanização que apóia esse crescimento exigirá avanços significativos nos campos de sistemas de energia, transporte e saúde.

As projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) acreditam que pode custar até US $ 3.000 bilhões por ano para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas (ímpares) até 2030. Para destacar esse desafio, um estudo do Banco Mundial revelou que cerca de 26 milhões As pessoas podem ser empurradas para a pobreza extrema a cada ano até 2030, se as medidas apropriadas não forem implementadas.

#### Uma chamada para ação coordenada

O presidente do Banco de Desenvolvimento da África Austral, Boetitlo Mosako, destaca a importância de envolver bancos de desenvolvimento público nas discussões do G20. Essa integração é crucial, porque essas instituições financeiras podem desempenhar um papel fundamental na realocação de recursos, em uma escala e velocidade difíceis de alcançar por outras estruturas. A ausência de um compromisso real dos países ocidentais a esse respeito pode comprometer todos os esforços de desenvolvimento.

A necessidade de parcerias público-privadas (PPP), mencionadas por Samaila Zubairu, da Africa Finance Corporation, fortalece essa dinâmica. Histórico, a abordagem de PPP tem sido usada em vários projetos eficientes em todo o mundo, desde a infraestrutura de transporte na Europa até redes de energia na Ásia. Pode -se perguntar como esses modelos, já testados, podem ser adaptados e aplicados aos contextos locais na África.

#### Equilíbrio frágil entre ajuda e autonomia

A parada da ajuda americana, que despertou reações entre os participantes, ecoa uma tendência mais ampla no campo da ajuda internacional, onde certos países buscam reduzir sua dependência. Essa evolução pode parecer paradoxal em um mundo onde a cooperação internacional é mais do que nunca necessária. Os países em desenvolvimento estão em uma encruzilhada crucial: eles devem criar seu próprio modelo de desenvolvimento baseado em uma combinação de recursos internos, financiamento internacional e parcerias estratégicas com o setor privado.

Modelos inovadores de financiamento, como obrigações verdes e mecanismos de financiamento climático, também podem ser integrados ao debate, oferecendo soluções de financiamento alternativas fora dos canais tradicionais.

#### Um reflexo sobre o futuro

Nesse sentido, a cúpula “Finanças em Common” se torna mais do que um evento simples: é um espaço para reflexão sobre o novo paradigma do desenvolvimento. Como enfrentar os desafios ambientais ao garantir o bem-estar econômico? A resposta talvez esteja em um novo modelo financeiro, com base na sustentabilidade, resiliência e inclusão.

A transformação dos sistemas financeiros para alinhá -los com questões ambientais pode dar origem a uma revolução econômica real, promovendo assim o estabelecimento de uma economia circular. Países como o Canadá e a Holanda mostram o caminho, integrando considerações ambientais e sociais em suas estratégias de desenvolvimento, em todos os caminhos do planejamento financeiro.

#### Conclusão: para uma nova era de financiamento sustentável

Enquanto a cúpula continua por três dias, permanece a questão: como maximizar o impacto dessas discussões no terreno? As respostas exigirão colaboração sem precedentes entre governos, bancos de desenvolvimento, investidores privados e organizações não governamentais. Os desafios são ótimos, mas a oportunidade de construir um futuro mais sustentável está próximo. A voz dos bancos de desenvolvimento público, ouvido na Cidade do Cabo, poderia muito bem ser o trampolim para essa transformação necessária para a África resiliente, capaz de enfrentar os desafios de amanhã.

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