A cidade de Goma foi recentemente palco de uma cerimónia cheia de emoção e dignidade, em homenagem aos combatentes Wazalendo tombados em combate no território Nyiragongo. Durante este evento, figuras políticas locais e nacionais reuniram-se para saudar a bravura e o sacrifício destes jovens que tombaram defendendo a sua pátria.
Entre as personalidades presentes, o deputado Mumbere Bwanapuwa e o deputado nacional Enock Batsotsi expressaram a sua solidariedade para com as famílias enlutadas e a sua determinação em restaurar a paz no leste da República Democrática do Congo. O coronel Cyprien Sekololo, coordenador dos voluntários para a defesa da pátria, sublinhou a determinação do governo congolês em pôr fim à interferência estrangeira e proteger a soberania do país.
A perda destes combatentes Wazalendo é um lembrete dos desafios que a RDC enfrenta, incluindo os ataques de grupos rebeldes apoiados pelos países vizinhos. Enock Batsotsi Nyamwisi sublinhou o compromisso do governo em combater esta ameaça e processar os responsáveis por estes actos criminosos. Apelou também à solidariedade nacional e internacional para lidar com esta situação de crise.
No seu discurso, Éric Mumbere BwanaPua insistiu na importância da justiça e da paz para reconstruir um futuro próspero para todos os congoleses. Sublinhou a necessidade de os combatentes de Wazalendo manterem uma conduta impecável e apelou à comunidade internacional para que tome medidas coercivas contra os países que desestabilizam a região.
A cerimónia de enterro destes heróis nacionais ocorreu num contexto de tensões persistentes, marcado por confrontos entre os rebeldes e o exército. Estes acontecimentos trágicos realçam a urgência de encontrar soluções duradouras para pôr fim à violência e restaurar a estabilidade na região de Nyiragongo.
Ao prestar homenagem a estes corajosos combatentes, a população de Goma e os seus líderes políticos expressaram a sua determinação em defender a integridade do seu país e construir um futuro melhor para as gerações futuras. O desejo de justiça, paz e solidariedade que emana desta cerimónia ilustra a resiliência e a dignidade do povo congolês face aos desafios que se colocam no seu caminho.