Ataques ao Hospital Kamal Adwan em Gaza levantam grandes preocupações humanitárias

A segurança dos pacientes e do pessoal médico do Hospital Kamal Adwan, em Gaza, está ameaçada por ataques deliberados das forças israelitas, deixando os pacientes numa situação crítica. A falta de meios de transporte seguros impossibilita a sua evacuação. O apelo à proteção do hospital e ao respeito pelas normas humanitárias é crucial. A comunidade internacional deve intervir para garantir a segurança das instituições médicas e salvaguardar o direito à saúde dos civis em situações de conflito.
“As últimas notícias vindas de Gaza suscitaram preocupações crescentes sobre a segurança dos pacientes e do pessoal médico do Hospital Kamal Adwan. Na verdade, o diretor do hospital, Hossam Abu-Safiya, disse que as forças israelitas visaram deliberadamente o estabelecimento sem aviso prévio.

Em entrevista ao canal de televisão Al-Ghad, Abu-Safiya sublinhou que as autoridades israelitas exigiram a evacuação imediata do hospital, deixando pacientes e feridos numa situação crítica. Infelizmente, a administração do hospital não consegue transferir pacientes devido à falta de transporte seguro e de ambulâncias.

Marwan al-Hams, diretor dos hospitais de campanha de Gaza, sublinhou a importância de proteger o Hospital Kamal Adwan e apelou à retirada imediata das forças israelitas dos seus arredores. Ele disse que os recursos necessários para transferir pacientes para o hospital indonésio são extremamente escassos.

Esta situação levanta sérias preocupações sobre o respeito pelas normas humanitárias e pelo direito internacional. Visar a infra-estrutura médica prejudica gravemente o acesso aos cuidados de saúde para as populações vulneráveis ​​em tempos de conflito.

A importância de preservar a neutralidade e a integridade das instituições médicas em todos os conflitos não pode ser subestimada. É imperativo que a comunidade internacional intervenha para garantir a segurança dos hospitais e do pessoal médico, a fim de preservar o direito fundamental à saúde de todos os civis afectados pelas hostilidades.

Em conclusão, a protecção das infra-estruturas de saúde e o respeito pelos princípios humanitários devem prevalecer em todas as circunstâncias, especialmente em tempos de conflito onde as vidas e a dignidade dos civis estão em jogo.”

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