Na aldeia de Maariyah, localizada perto das Colinas de Golã ocupadas por Israel, ocorreu uma manifestação para protestar contra a presença militar israelense. Os residentes desta aldeia fronteiriça exigem a retirada das forças israelitas, que se deslocaram para uma antiga base do exército sírio, impedindo os agricultores de aceder aos seus campos.
Esta situação delicada surgiu no contexto da queda do Presidente sírio, Bashar al-Assad. Na verdade, Israel intensificou os seus ataques aéreos na Síria e expandiu recentemente a sua presença na zona tampão sob vigilância das Nações Unidas, criando assim uma controvérsia internacional.
Críticas e condenações são lançadas contra Israel, acusado de violar o acordo de cessar-fogo de 1974 e de aproveitar o caos na Síria para se apropriar de mais território. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, apelou veementemente a Israel para que ponha fim aos seus ataques aéreos na Síria, qualificando as ações de um ataque à soberania e à integridade territorial do país.
Israel justifica a sua intervenção na Síria como uma medida defensiva e temporária destinada a garantir a segurança da sua fronteira norte. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que as forças israelenses permanecerão posicionadas na região até que um novo acordo seja encontrado para garantir a segurança de Israel.
Este conflito levanta questões complexas sobre acordos internacionais, soberania do Estado e segurança regional. A comunidade internacional é chamada a encontrar soluções diplomáticas para aliviar as tensões e preservar a paz na região. O frágil equilíbrio no Médio Oriente depende da capacidade das diferentes partes para dialogar e respeitar os acordos em vigor.