O anúncio do governo israelita da sua intenção de expandir os colonatos nas Colinas de Golã provocou uma reacção imediata de condenação por parte do Egipto, que expressou a sua total rejeição e condenação da medida. Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio, esta decisão constitui uma violação flagrante da soberania e da integridade territorial da Síria.
A declaração destaca as tensões em curso na região, exacerbadas pelas ações unilaterais de Israel destinadas a reforçar a sua presença nos territórios ocupados. O Egipto sublinhou que estes planos de colonização vão contra o direito internacional e fazem parte da política de facto consumado de Israel.
Ao condenar veementemente a medida, o Egipto destacou a falta de vontade de Israel em alcançar uma paz duradoura na região e denunciou as suas tentativas de se apropriar de terras árabes. Esta é uma violação flagrante do direito e das convenções internacionais, incluindo as quatro Convenções de Genebra, dado que Israel é uma potência ocupante.
O Egipto também apelou aos intervenientes internacionais relevantes, bem como ao Conselho de Segurança, para que assumam as suas responsabilidades, rejeitando estas violações da soberania síria e pondo fim aos colonatos israelitas. Esta declaração destaca a importância de respeitar o direito internacional e de promover a paz e a estabilidade na região.
Num contexto já marcado por tensões crescentes, esta escalada das actividades de colonatos israelitas corre o risco de agravar ainda mais os conflitos e comprometer os esforços de paz. É essencial que a comunidade internacional aja de forma decisiva para prevenir estas violações do direito internacional e garantir o respeito pelas fronteiras e pela soberania dos Estados da região.
Em conclusão, a forte condenação do Egipto reflecte uma preocupação legítima relativamente à violação do direito internacional e à prossecução de políticas unilaterais que minam as perspectivas de paz. É crucial que os intervenientes internacionais se empenhem para evitar qualquer escalada e promovam soluções políticas justas e duradouras para garantir a segurança e a estabilidade no Médio Oriente.