Crise humanitária e sanitária em Lubero: a urgência da intervenção humanitária

A crise humanitária e sanitária no território de Lubero, Kivu do Norte, está a atingir proporções alarmantes. As estruturas de saúde enfrentam sérias dificuldades, agravadas pelos recentes combates e pelo afluxo de pessoas deslocadas, comprometendo o atendimento aos pacientes. Os profissionais de saúde carecem de medicamentos e insumos e há meses não recebem remuneração. A intervenção humanitária de emergência é essencial para evitar uma catástrofe sanitária. É essencial que os parceiros humanitários e as autoridades atuem rapidamente para salvar vidas e evitar uma situação ainda mais dramática.
Fatshimetrie: Crise humanitária e sanitária no território Lubero

A situação no território Lubero, Kivu do Norte, é alarmante. Pelo menos 49 estruturas de saúde enfrentam graves dificuldades de funcionamento há mais de seis meses. Os recentes combates entre as forças armadas congolesas (FARDC) e os rebeldes do M23, apoiados pelo Ruanda, acentuaram ainda mais estes problemas. Os 23 centros de saúde, 24 postos de saúde, o hospital geral de referência e um centro hospitalar em Alimbongo sofrem com uma escassez crítica de medicamentos e insumos médicos.

Segundo o Doutor Thadée Masumbuko, médico-chefe da região, esta crise é agravada pelo afluxo maciço de pessoas deslocadas, colocando uma pressão insustentável sobre estruturas já enfraquecidas. O atendimento gratuito a determinados pacientes agrava as dificuldades financeiras das estruturas de saúde, que há meses não recebem qualquer remuneração das autoridades. Alguns profissionais de saúde até abandonaram os seus postos, fugindo para regiões mais seguras.

A escassez de medicamentos e insumos, aliada à falta de remuneração dos profissionais de saúde, representa uma séria ameaça ao atendimento aos pacientes. O Doutor Masumbuko lança um apelo urgente à ajuda dos parceiros humanitários e das autoridades competentes para ajudar estas estruturas de saúde em perigo.

É crucial que sejam tomadas medidas imediatas para garantir o acesso aos cuidados de saúde à população de Lubero. O sector da saúde não pode continuar a funcionar em condições tão precárias. É necessária uma intervenção humanitária urgente para salvar vidas e prevenir uma catástrofe sanitária.

Concluindo, a crise humanitária e sanitária em Lubero é uma situação crítica que requer uma resposta urgente. É imperativo que sejam tomadas medidas concretas para apoiar as estruturas de saúde e garantir o acesso equitativo aos cuidados de saúde para todos. Os parceiros humanitários e as autoridades devem unir-se para superar estes desafios e evitar uma tragédia ainda maior na região.

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