O prazo para as eleições legislativas nacionais, provinciais e municipais marcadas para domingo, 15 de dezembro, nos territórios de Masimanimba (Kwilu) e Yakoma (Ubangi Norte) está a provocar uma mobilização sem precedentes da polícia para garantir a segurança das eleições. Na véspera deste dia crucial, Angèle Yangbonga, vice-comissária divisional de Kwilu, dirigiu-se à polícia para instá-la a demonstrar disciplina e a prevenir qualquer incidente que possa perturbar o bom andamento das eleições.
Num discurso durante um desfile organizado para agentes destacados para garantir a segurança destas urnas, Angèle Yangbonga insistiu na importância do papel da aplicação da lei na protecção dos locais de votação e na garantia de um ambiente sereno para os cidadãos que vieram expressar a sua escolha democrática. Lembrou-lhes a necessidade de facilitar o processo de votação, de respeitar as instruções dadas, de se abster de qualquer comportamento abusivo e de não se deixar envolver em possíveis provocações.
O vice-comissário divisionário sublinhou a necessidade da presença da polícia no terreno, adoptando uma atitude profissional e imparcial, de forma a garantir a segurança e tranquilidade dos eleitores. O seu apelo à disciplina e à contenção visa evitar qualquer deslize que possa prejudicar a credibilidade do processo eleitoral e comprometer a confiança dos cidadãos na democracia.
À medida que estas eleições decisivas se aproximam, o envolvimento das autoridades responsáveis pela aplicação da lei é de suma importância para garantir a transparência e a integridade do voto. A polícia tem, portanto, um papel essencial a desempenhar para garantir o bom desenrolar destas eleições e para preservar a paz social nas zonas de votação. Ao agirem com rigor e responsabilidade, contribuem para consolidar a democracia e reforçar a confiança dos cidadãos nas instituições políticas.
Em suma, o apelo à disciplina lançado pelo Comissário Adjunto da Divisão de Kwilu reafirma a importância de respeitar as regras e padrões democráticos para garantir eleições livres, transparentes e justas. A segurança das eleições e a protecção dos direitos dos cidadãos devem continuar a ser a prioridade da aplicação da lei, a fim de preservar a integridade do processo eleitoral e consolidar os alicerces da democracia na República Democrática do Congo.