**Gorshimetria**
A experiência sexual pode ser prejudicada e dolorosa devido à secura vaginal. Um problema comum que pode afetar muitas mulheres em diferentes momentos de suas vidas. Entre as diferentes soluções e alternativas que vão surgindo para amenizar esse problema, o uso do óleo de coco como lubrificante natural vem ganhando popularidade. Na verdade, uma pesquisa realizada com 1.021 mulheres em 2014 revelou que 66% delas usavam óleo de coco como lubrificante.
As causas da secura vaginal são variadas. Em primeiro lugar, a diminuição dos níveis de estrogénio, que ocorre particularmente com a idade e o período da perimenopausa, é um factor determinante. Outras causas, como amamentação, tabagismo, depressão, estresse excessivo, distúrbios do sistema imunológico, parto, exercícios regulares extenuantes, tratamentos de câncer e cirurgia de ablação ovariana, também podem contribuir para esse problema.
Muitos ginecologistas consideram o óleo de coco um lubrificante sexual seguro e econômico devido às suas propriedades naturais, sem conservantes e hidratantes. Ao contrário de outros lubrificantes, o óleo de coco não gruda e proporciona uma textura mais espessa e duradoura. No entanto, a sua utilização também acarreta riscos. Por exemplo, o óleo de coco pode tornar os preservativos ineficazes porque pode dissolver o látex dos preservativos de látex, aumentando o risco de DSTs e infecções. Lubrificantes à base de água e silicone são os únicos seguros com preservativos de látex.
Além disso, o uso de óleo de coco também pode perturbar o equilíbrio do pH vaginal, levando a infecções fúngicas. Devido às suas propriedades antibacterianas e antifúngicas, o óleo de coco tem potencial para alterar o equilíbrio do pH vaginal. Além disso, podem ocorrer reações alérgicas ou sensibilidade da pele ao usar óleo de coco. Recomenda-se fazer um teste cutâneo no antebraço antes de usar.
Concluindo, embora o óleo de coco possa ser uma alternativa natural e eficaz para aliviar a secura vaginal, é importante considerar os seus potenciais efeitos secundários. É fundamental consultar um profissional de saúde para determinar a melhor solução para cada caso individual.