Fenômeno alarmante na África do Sul: Aumento da fraude em compensações rodoviárias

O fenómeno preocupante na África do Sul, de pessoas que se atiram deliberadamente à frente dos carros para obterem indemnizações fraudulentas, atraiu a atenção do Fundo Nacional para Acidentes Rodoviários. O esquema foi exposto como sério e crescente, e o fundo avisou que investigará rigorosamente as falsas alegações. Apesar dos relatos de pessoas que se atiravam à frente dos carros, o fundo rejeitou quase 50 mil reclamações fraudulentas. Com a aproximação da época festiva, o fundo lembra que o período é particularmente perigoso nas estradas da África do Sul. Ressalta-se que o fundo cobre apenas os custos de cremação ou sepultamento do falecido e não as perdas propriamente ditas. O combate às reclamações fraudulentas tornou-se uma prioridade para as autoridades sul-africanas para preservar a integridade do sistema de indemnização de acidentes rodoviários.
**Fenômeno na África do Sul: Indivíduos se jogam na frente dos carros para obter compensação fraudulenta**

Um fenómeno preocupante está actualmente a abalar a África do Sul, onde os indivíduos não hesitam em atirar-se deliberadamente à frente de automóveis lentos para obterem indemnização por lesões fictícias. Este esquema impensável atraiu recentemente a atenção do Fundo Nacional de Acidentes Rodoviários, que alertou veementemente contra tais práticas.

Numa declaração oficial, o fundo destacou que esta tendência emergente de causar acidentes intencionalmente perto de cruzamentos e sinais de stop representa um problema sério e crescente. Embora o fenómeno possa ser parcialmente explicado por situações de precariedade e desespero, especialmente em tempos de custos elevados, o fundo afirmou claramente que não hesitará em reprimir pedidos de indemnização fraudulentos.

O Fundo Nacional de Acidentes Rodoviários permite que as vítimas de acidentes rodoviários solicitem indemnizações a um fundo nacional. No entanto, avisou que investigaria rigorosamente as falsas alegações após a identificação desta nova tendência. Segundo ele, alguns indivíduos esperam até que os veículos diminuam a velocidade o suficiente para não matá-los antes de se atirarem sob as rodas, fingindo ferimentos graves.

“O fundo não compensa um indivíduo que provoque intencionalmente um acidente rodoviário, mesmo que isso resulte em ferimentos graves”, insistiu o fundo.

Embora o número preciso de casos de pessoas que se atiraram intencionalmente à frente dos carros ainda não tenha sido divulgado, o fundo revelou que rejeitou quase 50 mil reclamações fraudulentas entre fevereiro de 2022 e fevereiro deste ano.

O aviso sombrio surge num momento em que a África do Sul se aproxima da época natalícia, uma época notoriamente perigosa nas estradas. O Fundo Nacional para Acidentes Rodoviários recordou que, em média, mais de 1.500 pessoas morrem em acidentes rodoviários na África do Sul durante o período festivo, desde o início de Dezembro até 11 de Janeiro. Cerca de 40% dessas mortes são de pedestres.

“Os utentes das estradas também devem ter em mente que o fundo não compensa a perda como tal, mas apenas cobre os custos reais de cremação ou enterro do falecido”, disse o fundo na sua mensagem de lembrete de férias sinistras.

O Fundo Nacional de Acidentes Rodoviários disse que pagou US$ 2,5 bilhões em compensações no exercício financeiro de 2023-2024. A luta contra as reclamações fraudulentas e a sensibilização para os perigos destas práticas estão agora no centro das preocupações das autoridades sul-africanas para preservar a integridade do sistema de indemnização das vítimas de acidentes rodoviários.

Em última análise, este fenómeno alarmante realça a necessidade de uma maior vigilância e de medidas dissuasivas eficazes para combater os ataques à legitimidade e à integridade dos sistemas de indemnização das vítimas, protegendo ao mesmo tempo a segurança rodoviária e os direitos dos utentes da estrada na África do Sul.

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