Fatshimetrie, 10 de Novembro de 2024 – Uma situação preocupante ocorreu recentemente em Kinshasa, na República Democrática do Congo, onde se formou um buraco na estrada nacional número 1 (RN1) em Matadi-Kibala 2, na sequência de fortes chuvas. As consequências deste acontecimento foram imediatas, perturbando não só o tráfego rodoviário, mas também evidenciando a ausência de medidas preventivas adequadas.
Segundo os testemunhos recolhidos, o buraco em Matadi-Kibala 2 impossibilitou a passagem de camiões, criando assim um grave problema de trânsito. O chefe distrital, Jean-Paul Amboko, sublinhou que este inconveniente poderia ter sido evitado se tivessem sido tomadas medidas preventivas a montante, nomeadamente a construção de uma grande calha para conter as águas pluviais. Infelizmente, estas medidas não foram implementadas apesar das recomendações anteriores.
Deve-se notar que esta situação não é isolada. Com efeito, a falta de calhas em determinados troços da RN1 também tem gerado problemas de trânsito devido à presença de areia arrastada pelas chuvas. O Comandante da Polícia Rodoviária, Thierry Bola, sublinhou que a ausência desta infra-estrutura essencial contribuiu para o bloqueio da estrada, dificultando assim a fluidez do trânsito.
Para os moradores da região, essa situação repercutiu diretamente no seu dia a dia. Alguns tiveram de caminhar mais de uma hora e meia para regressar a casa, testemunhando o impacto negativo destes acontecimentos nas suas vidas.
Perante estas dificuldades, é essencial que as autoridades tomem medidas concretas para prevenir tais situações no futuro. A construção de calhas adequadas, a sensibilização da população para a adopção de práticas responsáveis no escoamento das águas pluviais e a monitorização regular da infra-estrutura rodoviária são acções que poderão ajudar a evitar tais inconvenientes e garantir a segurança dos cidadãos.
Em última análise, a situação em Matadi-Kibala 2 destaca a necessidade de planear e agir proactivamente para enfrentar os desafios associados às condições meteorológicas extremas. As infra-estruturas rodoviárias devem ser concebidas e mantidas para resistir às intempéries, garantindo assim a continuidade dos serviços essenciais e a segurança dos utentes das estradas.