No mundo económico e político, é essencial prestar muita atenção às ideias e pensamentos dos especialistas. É com isto em mente que olhamos hoje para a figura de Kako Nubukpo, economista, político e reitor da Faculdade de Ciências Económicas de Lomé. Os seus conhecimentos e experiência dão-lhe uma visão única das questões económicas de África e das suas relações com o resto do mundo.
Numa entrevista recente para a revista Fatshimetrie, Kako Nubukpo partilhou os seus pensamentos sobre a questão da dependência e soberania de África. O seu livro, intitulado “África e o Resto do Mundo. Da dependência à soberania”, publicado por Odile Jacob, destaca os desafios que o continente africano enfrenta e oferece caminhos de reflexão para garantir a sua soberania económica e política.
Durante esta entrevista, Kako Nubukpo sublinhou a importância de os países africanos se libertarem da dependência económica de potências estrangeiras e assumirem o controlo do seu destino. Destacou a necessidade de promover uma economia mais unida e equitativa, favorecendo o desenvolvimento endógeno e a criação de riqueza no continente.
Como especialista reconhecido, Kako Nubukpo defende uma melhor integração regional em África, a fim de reforçar a cooperação entre os países e promover o desenvolvimento harmonioso e sustentável. Alerta contra os riscos do neocolonialismo e da exploração dos recursos africanos pelas grandes potências, apelando à consciência colectiva para defender a soberania do continente.
Para além das suas funções institucionais, Kako Nubukpo encarna uma voz empenhada e visionária no debate sobre as questões económicas de África. As suas análises relevantes e propostas construtivas abrem perspectivas estimulantes para repensar o equilíbrio de poder e promover o desenvolvimento autónomo e equilibrado no continente.
Em conclusão, o trabalho e as ideias de Kako Nubukpo ressoam como um apelo à acção e à reflexão para garantir um futuro próspero e soberano para África. A sua visão esclarecida e a sua determinação em defender os interesses do continente fazem dele um actor-chave no debate sobre o futuro de África no mundo globalizado de hoje.