**Fatshimetrie: a campanha pela mudança política na RDC**
A República Democrática do Congo (RDC) é atualmente palco de intensa agitação política, centrada em possíveis alterações à Constituição do país. No centro deste controverso debate, o campo de Martin Fayulu, uma figura importante da oposição congolesa, lança uma nova campanha intitulada “Vamos mudar Félix Tshisekedi e não a Constituição”, destacando o desejo de renovação política sem alterar as bases institucionais .
Num contexto marcado por tensões políticas persistentes, a iniciativa de Martin Fayulu visa mobilizar a população congolesa contra o actual Presidente, Félix Tshisekedi, ao mesmo tempo que defende o respeito pela Constituição como fundamento intangível do Estado. O Príncipe Epenge, presidente do partido ADD-Congo e membro proeminente da coligação Lamuka, sublinhou durante um comício em Kinshasa o imperativo da unidade dentro da oposição para melhor combater as acções do governo em vigor.
Num discurso marcado pela firmeza e determinação, Epenge apelou ao aumento da consulta entre os diferentes partidos da oposição, sublinhando que só uma colaboração estreita permitirá enfrentar as actuais questões políticas na RDC. Fez também um apelo direto a Moïse Katumbi, outra figura importante da oposição congolesa, instando-o a regressar ao país para se juntar aos seus pares nesta luta pela democracia e pela justiça.
A posição do Presidente Félix Tshisekedi a favor de uma revisão da Constituição suscitou fortes reacções no seio da oposição e da sociedade congolesa, alimentando um debate aceso sobre o futuro da nação. Embora as tensões políticas permaneçam palpáveis, a campanha “Vamos mudar Félix Tshisekedi e não a Constituição” simboliza o desejo de uma transição política pacífica e democrática, sem comprometer as conquistas constitucionais do país.
Num país atormentado por múltiplos desafios, a unidade da oposição parece ser um imperativo para defender os valores democráticos e garantir um futuro mais justo para todos os congoleses. A voz da sociedade civil e dos actores políticos empenhados ressoa como um grito de esperança, apelando a uma profunda revisão do sistema político congolês e a uma governação mais transparente e inclusiva.
Em última análise, a campanha “Vamos mudar Félix Tshisekedi e não a Constituição”, apoiada pelo grupo de Martin Fayulu, encarna o desejo ardente de uma transição política pacífica e democrática na RDC, preservando ao mesmo tempo a integridade e a legitimidade das instituições nacionais. Esta iniciativa sublinha a importância crucial da consulta e da solidariedade dentro da oposição congolesa para preparar o caminho para um futuro mais justo e equitativo para todos os cidadãos congoleses.