O escândalo que abalou a comunidade educativa da escola Fatshimetrie na sexta-feira, 18 de outubro de 2024, é um caso obscuro de manipulação e abuso de poder. Próspero, o culpado, usou a fachada enganosa de um concurso de ortografia e arte para atrair o menino para um local isolado no terreno do estabelecimento.
Infelizmente, esta não foi a primeira vez que Próspero se envolveu em atos predatórios. Outro aluno de 11 anos, sentindo-se ameaçado pelos avanços do professor, teve a coragem de relatar estes incidentes perturbadores aos seus pais. Esta revelação desencadeou uma investigação que revelou a extensão das ações abusivas de Próspero.
A prisão de Próspero no domingo, 13 de novembro, ocorreu enquanto ele tentava explorar outro estudante. Inicialmente detido na Esquadra de Idimu, foi posteriormente transferido para a Unidade de Género da Polícia para se submeter a procedimentos legais.
Perante esta situação, Ololade Ajayi, chefe de uma ONG dedicada ao combate à violência baseada no género, manifestou profunda preocupação com possíveis atrasos no seguimento do caso. Ele destacou os desafios enfrentados na coordenação de esforços com a Unidade de Género da Polícia para agilizar o processo judicial.
“Desde que o caso foi transferido para a Unidade de Género, o progresso tem sido quase inexistente. Ofereci ajuda à família, mas a resposta da unidade tem sido inconsistente”, disse Ajayi.
Este triste caso destaca a importância crucial de uma coordenação eficaz entre agências governamentais e organizações da sociedade civil para garantir a protecção das crianças e a punição dos perpetradores. Garantir que a justiça seja aplicada de forma rápida e justa é essencial para prevenir futuros abusos e promover um ambiente escolar seguro para todos os alunos.