Decisão judicial histórica: Congelamento de fundos estaduais de rios após violações constitucionais

Uma recente decisão judicial abalou a cena política no estado de Rivers ao congelar fundos estatais devido a violações constitucionais no seu processo orçamental. O juiz Abdulmalik anulou o orçamento para 2024 apresentado pelo governador Fubara perante uma legislatura de quatro membros. A NDCC saudou a decisão, dizendo que foi uma vitória para os residentes do estado e uma promoção da democracia. O governador foi criticado por utilizar uma pequena assembleia e houve apelos para que as decisões tomadas fossem revertidas. Este caso levanta questões críticas sobre a governação do Estado e destaca a importância de respeitar a Constituição.
Numa decisão recente que abalou os alicerces políticos do Estado de Rivers, o poder judicial ordenou o congelamento dos fundos atribuídos ao Estado devido a alegadas violações constitucionais no processo orçamental do Estado.

A ordem proferida pela juíza Joyce Abdulmalik do Tribunal Federal de Abuja considerou que a apresentação do orçamento de 2024 pelo Governador Fubara a uma assembleia legislativa de quatro membros era constitucionalmente inválida. Isto levou à proibição do Banco Central da Nigéria (CBN), do Tesoureiro Geral da Federação, bem como das contas do Estado de Rivers detidas no Zenith Bank e no Access Bank, de libertarem mais fundos para o Estado.

O anúncio desta decisão provocou reações intensas, nomeadamente por parte da NDCC, que saudou a decisão do Juiz Abdulmalik como uma jurisprudência histórica.

O presidente do NDCC, John Uloko, expressou em comunicado que a decisão foi uma vitória para os residentes do estado de Rivers. Segundo ele, desde Janeiro de 2024, o Estado tem recebido e gasto dotações com base num orçamento descrito como ilegítimo, representando assim uma aberração constitucional. Esta decisão, sublinhou, promove a democracia e esclarece as coisas para os governadores que não têm escrúpulos em relação à Constituição.

A NDCC, uma coligação de profissionais do direito, criticou duramente o uso pelo Governador Fubara de uma assembleia de quatro membros. Uloko sublinhou que permitir que quatro membros constituíssem uma assembleia de 32 membros desafiava tanto a lógica como a Constituição.

A coligação exigiu que o Governador Fubara revertesse todas as decisões tomadas na disputada Assembleia, chamando-a de “teatro do absurdo”. Ela instou o governador a reapresentar o orçamento do estado a uma Assembleia do Estado de Rivers totalmente constituída para garantir que o devido processo seja seguido.

Esta decisão judicial, inegavelmente, teve um impacto significativo no cenário político do Estado, levantando questões essenciais sobre a governação e o respeito pela Constituição. À medida que o assunto continua a gerar debate e reacção, torna-se claro que este é um importante ponto de viragem para o Estado de Rivers, exigindo uma reavaliação profunda das suas práticas e instituições orçamentais.

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