Nos últimos 25 anos, a Organização das Nações Unidas para a Estabilização da RDC (MONUSCO) desempenhou um papel crucial na consolidação da paz e na promoção dos direitos humanos na República Democrática do Congo. Desde a sua criação em 1999 como Missão das Nações Unidas no Congo (MONUC) até à sua mudança de nome para MONUSCO em 2010, esta missão esteve envolvida em diversas áreas, desde o apoio à reforma policial, apoiando os processos eleitorais.
Jean-Tobie Okala, chefe de comunicações estratégicas da MONUSCO para a província de Ituri, fala com entusiasmo sobre o progresso alcançado ao longo dos anos. Sublinhou o compromisso da missão em restaurar a paz, reforçar as capacidades das forças armadas congolesas, bem como proteger os direitos humanos. Para ele, a MONUSCO desempenhou um papel essencial na reunificação de um país dilacerado por conflitos.
Atores locais como Christian Vangazi também acolhem favoravelmente a importância da intervenção da MONUSCO. Este último testemunho da violência passada em Beni e da importância da missão da ONU na protecção das populações e na estabilização da região. Ele insiste na necessidade de a MONUSCO transferir as suas competências antes de uma retirada total.
Após 25 anos de presença na RDC, é inegável que a MONUSCO contribuiu significativamente para a estabilização do país. No entanto, os desafios permanecem, nomeadamente em termos de transferência de competências e consolidação do conhecimento adquirido. É essencial que a transição para uma maior autonomia das autoridades congolesas seja realizada de forma eficaz para garantir a sustentabilidade dos progressos alcançados.
Em última análise, a presença da MONUSCO na RDC é uma prova do compromisso da comunidade internacional em apoiar a paz e a segurança na região. As lições aprendidas ao longo destes 25 anos devem servir como uma base sólida para o futuro, para garantir uma transição suave para uma RDC estável e próspera, capaz de superar os desafios que surgem no seu caminho para o desenvolvimento sustentável.