Um dos destaques da semana passada foi o discurso de Osifo na primeira Convenção Anual da Comissão das Mulheres da Associação dos Sectores de Petróleo e Gás Natural da Nigéria, em Abuja. Durante este evento, o Presidente do TUC reafirmou a posição dos trabalhadores organizados sobre a questão do salário mínimo, esclarecendo que as negociações sobre o novo salário mínimo não foram abandonadas. Ele sublinhou que o governo e os trabalhadores organizados ainda estão a aperfeiçoar esta questão crucial.
Osifo sublinhou que as negociações do salário mínimo não podem ser abandonadas, lembrando que o salário mínimo de 2019, que expirou, demorou cerca de dois anos a ver a luz do dia. As discussões começaram em 2017. Ele disse: “Prometemos que aceleraríamos o processo para evitar acabar na mesma situação de 2019, onde demorou dois anos”.
Explicou que o silêncio trabalhista sobre o assunto visa dar tempo ao Presidente Bola Tinubu para finalizar as suas consultas com as partes interessadas. Osifo acrescentou: “Apresentámos as nossas posições divergentes em Junho e, desde então, temos estado em discussões para garantir que o salário mínimo que será submetido à Assembleia Nacional terá em conta os mais necessitados. ₦250.000 como o salário mínimo ideal.”
Em Junho passado, o governo federal e o sector privado organizado concordaram em fixar o novo salário mínimo em ₦62.000, mas os sindicatos rejeitaram a oferta, preferindo manter a sua posição no limiar de ₦250.000.
Esta declaração de Osifo na convenção destacou a importância e a sensibilidade da questão do salário mínimo na Nigéria. Até que as negociações continuem e resultem num acordo justo para todas as partes, o debate sobre o salário mínimo continua a gerar fortes reações na sociedade nigeriana.