Gestão de terras na RDC: Principais questões e ações prioritárias

A gestão da terra na República Democrática do Congo é uma questão crucial que requer atenção especial das autoridades para evitar os abusos observados. As construções ilegais ameaçam a integridade dos territórios, causando desequilíbrios ambientais. Foram tomadas medidas para resolver estas questões, com suspensões temporárias de trabalho e ações para garantir a conformidade com as normas atuais. O Ministro de Estado responsável pelos Assuntos Fundiários sublinhou a importância da gestão responsável do território e fez recomendações para garantir a legalidade das construções e proteger os interesses colectivos. A transparência, a legalidade e a responsabilização devem orientar todas as decisões para o desenvolvimento harmonioso e sustentável do país.
A gestão da terra na República Democrática do Congo representa uma questão importante que requer especial atenção das autoridades para evitar os derrapagens observados nos últimos tempos. Confrontado com uma cacofonia crescente neste sector crucial, o Governo decidiu tomar medidas para restaurar a ordem e prevenir qualquer exploração abusiva da terra em detrimento do interesse público.

Sob a liderança do Ministro de Estado responsável pelos Assuntos Fundiários, foram realizadas incursões em diferentes locais de Kinshasa para avaliar a situação. As descobertas são alarmantes. Construções ilegais são erguidas no leito dos rios, por vezes até além das fronteiras nacionais, pondo em perigo a integridade dos territórios e o ambiente.

Por exemplo, o local do Rio Majestic é palco da construção em curso de uma marina e de outros edifícios, envolvendo o enchimento do leito do Rio Congo. Apesar da posse de documentos que autorizam esta obra, foram tomadas medidas de suspensão temporária das atividades, enquanto se aguarda uma investigação aprofundada por parte dos serviços de planeamento.

A Baía de Ngaliema também é afectada, com construções ilegais localizadas perto das fronteiras territoriais e infra-estruturas vitais, como cursos de água e instalações de captação de água. Foram tomadas medidas para suspender a atribuição de títulos de propriedade neste sector sensível, enquanto se aguardam soluções duradouras.

O caso do Cercle Hippique de Kinshasa destaca os inconvenientes causados ​​por uma obra excessiva que perturba a tranquilidade do bairro. Embora o fabricante possua as autorizações necessárias, foram ordenadas investigações aprofundadas para garantir o cumprimento das normas em vigor.

A lista de sites problemáticos não termina aí. Desde a Maternidade Kintambo até à Propriedade Presidencial de Nsele, incluindo outras terras sensíveis, as autoridades tomaram consciência da urgência de agir para preservar a integridade do território e garantir uma gestão responsável das terras.

Confrontado com estes desafios, o Ministro de Estado responsável pelos Assuntos Fundiários destacou as causas destes problemas e fez recomendações relevantes para uma melhor gestão fundiária na RDC. Em colaboração com o Ministro do Urbanismo e Habitação, serão tomadas medidas concretas para garantir a legalidade da construção e proteger os interesses colectivos.

Em conclusão, a questão fundiária na República Democrática do Congo exige vigilância constante e acção proactiva por parte das autoridades para evitar abusos prejudiciais ao interesse geral. A transparência, a legalidade e a responsabilização devem orientar todas as decisões para garantir o desenvolvimento harmonioso e sustentável do país.

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