Decisão histórica da Suprema Corte invalidando a Lei da Loteria Nacional de 2005

O Supremo Tribunal derrubou a Lei da Lotaria Nacional de 2005, decidindo que era inconstitucional que a Assembleia Nacional legislasse sobre lotarias e jogos de azar. Esta decisão histórica confirma que apenas os Estados têm autoridade nesta matéria. O caso foi iniciado pelo Procurador-Geral do Estado de Lagos, contestando a aquisição do governo federal. Esta decisão destaca a importância da separação de poderes e da autoridade das legislaturas estaduais para regular o jogo.
Fatshimetrie, a revista de referência em notícias jurídicas, relata uma decisão histórica do Supremo Tribunal relativa à invalidação da Lei da Loteria Nacional de 2005. Num acórdão unânime proferido pelo Ministro Mohammed Idris, o Tribunal declarou esta lei inconstitucional e fora dos poderes legislativos de a Assembleia Nacional.

A decisão do Tribunal confirma que apenas as legislaturas estaduais têm autoridade para legislar sobre loterias e jogos de azar. O Juiz Idris destacou que “a Assembleia Nacional não tem poderes para legislar sobre questões relacionadas com lotarias e jogos de azar. Esses poderes cabem exclusivamente aos estados”.

Esclareceu ainda que a Lei das Lotarias Nacionais de 2005 continua a ser aplicável apenas no Território da Capital Federal (FCT), onde a Assembleia Nacional tem jurisdição.

Esta decisão histórica decorre de uma ação judicial movida em 2008 pelo Procurador-Geral do Estado de Lagos, desafiando a autoridade do governo federal para regular o setor de jogos e loterias. O Estado de Ekiti juntou-se como co-requerente, com 34 outros estados acrescentados como réus em audiências subsequentes. Os demandantes argumentaram que a regulamentação das lotarias não faz parte dos 68 pontos da lista legislativa exclusiva da Assembleia Nacional na Constituição de 1999.

Procuraram uma declaração de que a Assembleia Nacional não tinha base constitucional para regular ou controlar as operações de lotaria em toda a Nigéria. Esta decisão legal destaca a importância da separação de poderes entre o governo federal e os estados, e reafirma o papel principal das legislaturas estaduais na legislação de jogos de azar.

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