Criação de um mecanismo nacional de prevenção contra a tortura na RDC: um compromisso crucial para os direitos humanos

Num apelo recente, o presidente de uma organização governamental na República Democrática do Congo apoiou a criação de um mecanismo nacional de prevenção da tortura. Esta iniciativa faz parte dos esforços do país para cumprir as normas internacionais e promover a colaboração com organismos internacionais. A proposta visa introduzir visitas não anunciadas aos locais de detenção, a fim de prevenir atos de tortura e tratamento desumano. Foi elaborado um projecto de lei com a participação de várias partes interessadas e aguarda a adopção pelo Parlamento. Estes progressos sublinham o compromisso com a protecção dos direitos fundamentais e a luta contra a tortura na RDC.
Fatshimetrie, 16 de outubro de 2024. Acaba de ser tornada pública uma nota técnica do presidente de uma organização governamental, destacando o apelo à criação de um mecanismo nacional independente para a prevenção da tortura na República Democrática do Congo. Henri Wembola Embola Otshudi Wembo, chefe da ONG Aliança para a Universalidade dos Direitos Fundamentais, sublinhou a importância deste mecanismo, como um compromisso internacional crucial em termos de direitos humanos para o país.

Este apelo faz parte dos esforços da RDC para cumprir as normas internacionais e colaborar eficazmente com os organismos internacionais, particularmente no contexto da sua eleição para o Conselho dos Direitos Humanos para o período 2025-2027. O mecanismo proposto está de acordo com o protocolo opcional à Convenção contra a Tortura, bem como com as recomendações do Comité contra a Tortura desde 2019. A sua criação incentivaria visitas não anunciadas a todos os locais de detenção do país, com o objectivo de prevenir atos de tortura e tratamento desumano.

O processo de criação deste mecanismo independente começou há uma década, sem ligações diretas ao Ministério dos Direitos Humanos ou à Comissão Nacional dos Direitos Humanos. Envolveu várias partes interessadas, incluindo o Ministério dos Direitos Humanos, o Gabinete Conjunto das Nações Unidas para os Direitos Humanos, ONG, serviços públicos e peritos internacionais. Foi elaborado um projecto de lei, em conformidade com as normas internacionais, e aguarda a adopção pelo Parlamento.

A mobilização da comunidade e de especialistas em direitos humanos reflecte a importância dada a esta iniciativa e à acção do Ministro dos Direitos Humanos. A urgência do processo demonstra a vontade de reforçar a protecção dos direitos fundamentais e de lutar contra a tortura na RDC. Este progresso é um sinal positivo do respeito pelos direitos humanos e pela justiça no país.

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