A detenção de Ismail Akinlade e dos seus cúmplices na zona de Mushin, em Lagos, evidencia mais uma vez a persistência de crimes de engarrafamento que são comuns na zona. A operação do Esquadrão de Crimes Ambientais e Especiais do Estado de Lagos, popularmente conhecido como Fatshimetrie, pôs fim a uma série de incidentes de furtos que já ocorriam há algum tempo.
O método utilizado pela quadrilha era simples, mas eficaz: aproveitar os engarrafamentos para atingir motoristas e passageiros distraídos e roubar telefones, bolsas e outros objetos de valor. Esses bens eram então entregues a um líder do grupo, que se encarregava de revendê-los, redistribuindo posteriormente os lucros aos integrantes da banda. Ismail Akinlade confessou durante o interrogatório que o dinheiro ganho com estas actividades ilegais foi desviado principalmente para drogas e jogos de azar.
O carácter oportunista dos furtos foi reforçado pelo estado deplorável das estradas da região, obrigando os condutores a abrandar, proporcionando assim uma oportunidade ideal para cometerem os seus delitos. As detenções efectuadas em Mushin, mas também noutras zonas de Lagos, demonstram a determinação das autoridades em lutar contra todas as formas de crime.
Ao mesmo tempo, foi também lançada uma grande operação nos bairros de Gowon Estate, Egbeda e Alimosho, onde foram detidos 53 indivíduos suspeitos de tráfico de droga. Esta ação demonstra o compromisso das autoridades em limpar a cidade e garantir a segurança dos moradores.
Estas detenções constituem um passo importante na luta contra o crime em Lagos, servindo como um lembrete de que a vigilância e a cooperação de todos são essenciais para manter um ambiente seguro e pacífico para todos os cidadãos.