Tendência de mudança: Gana destrona a Nigéria em atrasos de visto para os Estados Unidos

Uma investigação recente do governo dos EUA revela uma grande mudança nas tendências de ultrapassagem dos vistos, com o Gana a ultrapassar a Nigéria. Em 2023, Gana registou taxas de excesso de 7,50% para vistos B1/B2 e 21% para vistos de estudante e de visitante de intercâmbio. Comparativamente, a Nigéria registou taxas ligeiramente mais baixas. O relatório também destaca taxas de superação para outros países africanos. Destaca a importância de considerar extensões ou ajustes de estatuto para uma análise precisa da conformidade do visto.
Uma análise minuciosa dos dados recentemente divulgados pelo governo dos EUA revela uma mudança significativa nas tendências de permanência prolongada de vistos, com o Gana a ultrapassar a Nigéria no uso indevido de vistos de não-imigrantes B1/B2 e F, M e J entre Outubro de 2022 e Setembro de 2023.

Este estudo detalhado destaca indivíduos que permaneceram nos Estados Unidos além da estadia autorizada, sem registrar uma saída ou extensão de visto aprovada.

Os números mostram que houve 510.363 suspeitas de ultrapassagem do visto localmente, representando 1,31% das saídas previstas, bem como 54.792 ultrapassagens do visto fora do país, representando 0,14% das saídas previstas.

Estatísticas de permanência prolongada de visto em Gana

Em 2023, foram emitidos 25.454 vistos B1/B2 para ganenses, geralmente concedidos por motivos comerciais ou turísticos. Destes, 1.910 indivíduos ultrapassaram o prazo de validade dos seus vistos, o que equivale a uma taxa de permanência excessiva de 7,50%. Para vistos de estudante e de visitante de intercâmbio (categorias F, M e J), ​​o Gana registou uma taxa de permanência prolongada ainda maior, de 21%, com 537 dos 2.559 indivíduos titulares de visto permanecendo ilegalmente nos Estados Unidos.

Os dados também mostram que o cumprimento dos vistos no Gana deteriorou-se em comparação com os níveis pré-pandemia em 2019, onde foram emitidos 28.844 vistos B1/B2 e a taxa de superação foi de 5,09%. Em 2019, a taxa de permanência prolongada do visto de estudante foi de 12,7%.

Comparação com a Nigéria

A Nigéria, que emitiu 84.051 vistos B1/B2 em 2023, registou uma taxa de permanência excedentária ligeiramente inferior, de 7,14%, com 6.000 nigerianos ultrapassando o período de permanência. A Nigéria teve uma taxa excedente de 15,60% para vistos de estudante e de visitante de intercâmbio, de 7.556 vistos emitidos, o que é significativamente inferior aos 21% de Gana na mesma categoria.

Em 2019, a Nigéria emitiu 177.835 vistos B1/B2 com uma taxa de permanência prolongada de 9,88%, enquanto a taxa de permanência prolongada do visto de estudante foi de 13,43%.

Contexto regional mais amplo

O relatório também destaca as taxas de permanência prolongada de vistos para outros países africanos. Observe:

– Togo: 19%
– Burquina Faso: 12,13%
– Costa do Marfim: 7,48%
– Mali: 5,27%

Compreendendo o período de permanência do visto

O overstay do visto ocorre quando o viajante permanece nos Estados Unidos além do período autorizado de admissão. A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA classifica esses excessos como ultrapassagens no país (sem saída registrada) ou ultrapassagens fora do país (partida após o período autorizado).

O relatório destaca que determinar o cumprimento dos vistos envolve mais do que apenas comparar dados de entrada e saída. Extensões ou ajustes de status também devem ser considerados para identificar casos de excessos reais.

Esta última análise reflete métodos aprimorados de coleta de dados projetados para fornecer uma visão mais profunda sobre as tendências de conformidade de vistos entre viajantes internacionais para os Estados Unidos.

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