Desde o início da ofensiva militar de Israel contra o Hamas em Gaza, os civis pagaram um preço elevado. Os ataques recentes no norte do enclave resultaram na morte de pelo menos 30 pessoas, incluindo crianças, segundo a agência de proteção civil. A situação é terrível e a agência da ONU para os refugiados palestinianos afirma que nenhum lugar no enclave é seguro.
“Não estamos seguros em nenhum lugar de Gaza. Isto foi dito por muitas pessoas. Eu repetiria isso”, disse Scott Anderson, vice-coordenador humanitário e diretor da UNRWA em Gaza. “Infelizmente, nem todas as partes no conflito respeitam a santidade dos locais que deveriam ser seguros para os civis, incluindo hospitais e escolas. Escolas UNWRA e AP. E reiteraríamos este apelo a todas as partes no conflito para que respeitem a sacralidade destes locais para que os civis possam encontrar segurança para si e para as suas famílias”, acrescentou.
A agência foi recentemente proibida pelo Parlamento israelita de operar em Israel, com alguns deputados alegando que alguns membros da UNRWA colaboram com o Hamas.
Funcionários da UNRWA dizem que levam as acusações a sério. No início deste ano, a ONU disse que a organização demitiu vários dos seus funcionários envolvidos nos ataques de 7 de outubro perpetrados pelo Hamas.
A proibição prejudicou a capacidade da organização de operar em Gaza e na Cisjordânia ocupada por Israel, deixando muitos a perguntar-se com quem os palestinianos poderão agora contar para obter ajuda.
A situação é crítica e exige uma resposta imediata da comunidade internacional para garantir a protecção dos civis inocentes encurralados nesta escalada de violência. Os apelos à cessação imediata das hostilidades e à protecção dos civis devem ser ouvidos e seguidos de acções concretas para pôr fim a esta tragédia humana.
É imperativo que todos os intervenientes envolvidos no conflito respeitem o direito humanitário internacional e tomem medidas para proteger as vidas dos civis e garantir o acesso rápido à assistência humanitária vital.
É tempo de a comunidade internacional agir de forma decisiva para acabar com o sofrimento do povo de Gaza e preparar o caminho para uma solução duradoura baseada na justiça e no respeito pelos direitos fundamentais de todos os indivíduos.
É urgente que os governos de todo o mundo tomem medidas para pôr fim a esta crise humanitária e trabalharem em conjunto para um futuro de paz e prosperidade para a região.