Celebração das escritoras congolesas: homenagem a Clémentine Nzuji Madiya e Marie Eugénie Mpongo

Durante uma cerimónia na Biblioteca Valónia-Bruxelas, em Kinshasa, as escritoras congolesas Clémentine Nzuji Madiya e Marie Eugénie Mpongo foram homenageadas pelo seu contributo para a literatura nacional. Este evento, marcado pelo reconhecimento do mundo literário congolês, destacou o papel essencial destas mulheres de letras na preservação da cultura congolesa. O seu empenho e visão artística foram elogiados, destacando o seu impacto no património literário do país.
Fatshimetrie, 8 de novembro de 2024 – Uma cerimónia marcada por reconhecimento e homenagem teve lugar recentemente na Biblioteca Wallonie-Bruxelles, em Kinshasa, em homenagem a duas eminentes escritoras congolesas: Clémentine Nzuji Madiya e Marie Eugénie Mpongo. Este evento solene, organizado por ocasião do Dia Internacional do Escritor Africano, reuniu vários actores do mundo literário congolês e foi uma oportunidade para celebrar o talento e o empenho destas mulheres de letras.

O diretor da Biblioteca Valónia-Bruxelas em Kinshasa, Richard Ali Amutu, sublinhou a importância de destacar o trabalho dos escritores africanos e, mais particularmente, das escritoras congolesas. Clémentine Nzuji Madiya e Marie Eugénie Mpongo, ambas figuras emblemáticas da literatura congolesa, foram aclamadas pelo seu notável contributo para a cena literária nacional.

Diferentes estruturas e associações literárias do Congo participaram neste evento, demonstrando assim o reconhecimento e apoio da comunidade de escritores aos seus pares. A Associação das Mulheres Congolesas de Letras (FELCO), representada pela sua vice-presidente Nadège Bope, manifestou a sua satisfação com esta iniciativa que visa destacar o trabalho das escritoras congolesas e promover as suas obras.

Com efeito, estas mulheres de letras são consideradas pioneiras da literatura feminina congolesa, desempenhando um papel essencial na preservação da memória colectiva e na promoção dos valores culturais congoleses através dos seus escritos. O seu compromisso com a literatura e a cultura congolesas foi elogiado pelo escritor Christian Gombo, sublinhando assim a importância do seu contributo para o enriquecimento do património literário do país.

Marie Eugénie Mpongo, falando do seu percurso repleto de armadilhas e obstáculos sociais, sublinhou a importância da literatura como meio de expressão e resiliência face às dificuldades. A sua visão da literatura congolesa, transportada pela juventude de hoje e o seu olhar lúcido sobre as questões contemporâneas, testemunham uma evolução e diversidade nos temas abordados pelos escritores congoleses.

Em última análise, a celebração do Dia do Escritor Africano na Biblioteca Wallonie-Bruxelas, em Kinshasa, foi uma oportunidade para prestar homenagem a duas figuras essenciais da literatura congolesa, ao mesmo tempo que destacou a importância e a riqueza da criação literária no país. Este reconhecimento oficial atesta a vitalidade e a diversidade da paisagem literária congolesa, transportada por vozes empenhadas e talentosas que participam no enriquecimento cultural e intelectual da nação..

Este evento ilustra, portanto, a contribuição inestimável dos escritores congoleses para a vida cultural e intelectual do país e convida a um reconhecimento mais amplo do seu trabalho e do seu património literário.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *