O jogo entre AS Vita Club e FC Les Aigles du Congo, bem como entre OC Renaissance e AS Dauphin Noir, que teve lugar no Stade Tata Raphaël no domingo, 3 de novembro de 2024, foi palco de incidentes lamentáveis. Com efeito, distúrbios nas bancadas obrigaram à interrupção das reuniões. A resposta da Liga Nacional de Futebol (Linafoot) foi imediata e inequívoca: os resultados destes jogos foram suspensos e as receitas dos clubes em causa, nomeadamente AS Vita Club e OC Renaissance, foram bloqueadas enquanto se aguarda as conclusões oficiais da investigação.
Esta reacção do Linafoot é compreensível, porque a segurança e a integridade do campeonato congolês devem ser preservadas a todo custo. Os regulamentos da Fédération Congolaise de Football Association (FECOFA) impõem normas rigorosas para a segurança dos eventos desportivos e qualquer violação destas regras não pode ser tolerada.
A expectativa das conclusões da investigação que será realizada é legítima, porque é essencial determinar com precisão as responsabilidades nestes incidentes. Os adeptos, clubes e órgãos dirigentes do futebol congolês devem cooperar para esclarecer estes tristes acontecimentos e tomar as medidas necessárias para evitar que voltem a acontecer no futuro.
Espera-se que esta situação sirva de lição para todos os envolvidos no futebol congolês. Para além do aspecto estritamente desportivo, a segurança dos adeptos e dos jogadores deve ser uma prioridade absoluta. Os estádios devem continuar a ser locais de convívio e paixão, e não áreas propícias a agitação e incidentes.
Em conclusão, este caso deve ser uma oportunidade para aprender lições e reforçar as medidas de segurança nas instalações desportivas. O futebol, longe de ser apenas um jogo, é um veículo de aproximação e partilha. É imperativo que todas as partes interessadas no futebol congolês se mobilizem para garantir que eventos deste tipo não voltem a acontecer e que a própria essência do desporto prevaleça sobre o comportamento irresponsável.