Fatshimetrie, uma publicação renomada, noticiou recentemente um caso que abalou o cenário político na Nigéria. Na verdade, o antigo Governador do Estado do Delta, Ifeanyi Okowa, que liderou o estado de 2015 a 2023, é acusado de desviar fundos do fundo de desvio de 13%, destinado aos estados produtores de petróleo.
Segundo fontes próximas da investigação, a prisão de Okowa ocorreu quando ele se entregou voluntariamente ao escritório da EFCC em Port Harcourt, em resposta a uma intimação sobre as alegações de má gestão.
Os fundos em questão destinavam-se ao desenvolvimento de Estados ricos em petróleo, mas parecem ter sido desviados ao longo dos anos. Além do alegado desvio de N1,3 biliões, Okowa também está sob investigação pelo alegado desvio de N40 mil milhões.
Esta quantia significativa teria sido usada para adquirir ações da UTM Floating Liquefied Natural Gas, uma instalação ambiciosa atualmente em desenvolvimento pela UTM Offshore Limited em Akwa Ibom. Além disso, fontes da EFCC disseram que Okowa é suspeito de utilizar fundos públicos para comprar imóveis em Abuja e Asaba, a capital do Estado do Delta.
“Muitos activos estão ligados a estes fundos, incluindo imóveis nas grandes cidades que parecem não ser justificados”, disse uma fonte interna. Estas alegações levantam sérias preocupações sobre a transparência e a responsabilização na gestão dos recursos públicos na Nigéria.
Este caso destaca a importância da boa governação e da luta contra a corrupção no país. É crucial que os políticos sejam responsabilizados pelas suas ações e que sejam tomadas medidas eficazes para garantir a gestão adequada dos fundos públicos. Os nigerianos merecem uma liderança com integridade e transparência capaz de promover o desenvolvimento e o bem-estar de todos os cidadãos.
Em conclusão, o caso Okowa destaca a necessidade de maior supervisão e responsabilização na gestão dos recursos públicos. As autoridades competentes devem investigar exaustivamente e garantir que a justiça seja feita nesta matéria.