A regulamentação das farmácias em Kinshasa: uma questão vital de saúde pública

A proliferação de farmácias ilegais em Kinshasa põe em perigo a saúde pública. O Ministério da Saúde provincial tomou medidas para regular o sector farmacêutico, apoiado pelo CNOP. Com quase 7.000 farmácias ilegais identificadas, é crucial pôr fim a esta situação. O Ministro provincial da Saúde proibiu a abertura de novas farmácias para garantir a qualidade dos cuidados. É necessária uma colaboração estreita para reforçar a regulamentação do sector farmacêutico e proteger a saúde dos cidadãos.
**A regulamentação das farmácias em Kinshasa: um verdadeiro problema de saúde pública**

Durante vários anos, a proliferação de farmácias ilegais em Kinshasa tornou-se um verdadeiro flagelo, pondo em perigo a saúde pública da população congolesa. Perante esta situação alarmante, o Ministério da Saúde da província de Kinshasa tomou recentemente medidas drásticas para pôr ordem no sector farmacêutico da capital congolesa.

O Conselho Nacional da Ordem dos Farmacêuticos (CNOP) apoiou fortemente este novo regulamento que visa regular a abertura de farmácias farmacêuticas e de estabelecimentos de saúde. A presidente do CNOP/RDC, Glorry Panzu, destacou a importância desta iniciativa e apelou a uma estreita colaboração entre as autoridades provinciais e nacionais para garantir o cumprimento das normas actuais.

Com efeito, a ausência de um controlo rigoroso tem favorecido a proliferação de farmácias ilegais, geridas por indivíduos não competentes, pondo assim em perigo a saúde dos pacientes. Esta anarquia levou a uma situação preocupante com quase 7.000 farmácias ilegais identificadas na capital congolesa. É chegada a hora de pôr fim a esta situação e restaurar a confiança dos cidadãos no sector da saúde.

O Ministro provincial da Saúde, Dr. Patrício Gongo, deu um passo radical ao proibir os prefeitos de autorizar a abertura de novas farmácias e estabelecimentos de saúde em Kinshasa. Esta decisão visa travar o aumento descontrolado de farmácias ilegais e garantir a qualidade dos cuidados prestados à população.

É imperativo que as autoridades competentes trabalhem em estreita colaboração para reforçar a regulamentação do sector farmacêutico e proteger a saúde dos cidadãos. Os proprietários das farmácias devem também ser sensibilizados para a importância de respeitar as normas vigentes e garantir a qualidade dos medicamentos dispensados.

Em conclusão, a regulamentação das farmácias em Kinshasa constitui um importante problema de saúde pública que requer uma acção concertada e urgente. É hora de acabar com a anarquia que reina no setor farmacêutico e garantir a todos os cidadãos o acesso a cuidados de qualidade e seguros.

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