Anciãos emitem apelo urgente pela paz mundial

Os Anciãos, um grupo de líderes mundiais reunidos por Nelson Mandela, expressam a sua preocupação com as múltiplas crises globais actuais. Na sua declaração, condenam os actos de destruição de certas nações e sublinham a fragilidade da ordem internacional estabelecida após a Segunda Guerra Mundial. Apelam à sensibilização colectiva para as violações do direito internacional e à ausência de acções preventivas face aos conflitos. Os Anciãos destacam o fosso entre as aspirações de paz e as ações militares, apontando a inação das grandes potências. A sua mensagem apela ao reforço da cooperação internacional para prevenir novas crises e garantir a paz mundial.
Os Anciãos, o grupo de líderes mundiais icónicos reunidos sob a liderança de Nelson Mandela em 2007, manifestaram-se recentemente para expressar profunda preocupação com a proliferação de crises globais. A sua declaração destaca a crise humanitária sem precedentes que abala o nosso planeta, caracterizada por conflitos armados persistentes, violações massivas dos direitos humanos e uma flagrante inadequação nos esforços para preservar o nosso ambiente.

Os signatários desta declaração, como o Dr. Denis Mukwege, a activista dos direitos humanos Mary Robinson, o ex-secretário-geral da ONU Ban Ki-moon e o ex-presidente mexicano Ernesto Zedillo, denunciam inicialmente com força os actos de destruição perpetrados por certas nações. Condenam particularmente os ataques israelitas a Gaza, à Cisjordânia e ao Líbano em resposta às actividades terroristas do Hamas, bem como à contínua agressão da Rússia à Ucrânia.

Esta declaração dos Anciãos aponta para a crescente fragilidade da ordem internacional estabelecida após a Segunda Guerra Mundial, até mesmo o seu desmoronamento. Enfatizam que a negligência, a complacência e a sabotagem enfraquecem os alicerces do sistema internacional, alimentando um clima de desconfiança entre os Estados e incentivando o ressurgimento do conflito.

Através das suas palavras, os Anciãos apelam à consciência colectiva relativamente às múltiplas causas deste caos actual. Denunciam as violações generalizadas do direito internacional, a falta de respeito pelos acordos internacionais e a inacção das autoridades responsáveis ​​pela prevenção e resolução de conflitos.

Finalmente, os Anciãos destacam a lacuna entre as aspirações universais de paz e as ações tomadas por certos Estados que favorecem a via militar em detrimento das soluções diplomáticas. Apontam para a incapacidade das grandes potências, incluindo os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, de assumirem plenamente as suas responsabilidades, o que cria um vácuo propício a rivalidades e conflitos geopolíticos.

Em conclusão, a declaração dos Anciãos incentiva uma reflexão profunda sobre as questões actuais que o nosso mundo enfrenta e sublinha a urgência de uma cooperação internacional reforçada para prevenir novas crises e garantir a paz mundial.

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