Num contexto de debates acalorados sobre a reforma fiscal na Nigéria, o advogado Omirhobo manifestou recentemente o seu apoio às alterações propostas, destacando a importância destes ajustamentos para corrigir as desigualdades na distribuição de impostos entre as diferentes regiões do país. Segundo ele, esta reforma é essencial para garantir a equidade na partilha do rendimento nacional.
As críticas ao projeto de lei por parte dos governadores do norte e do Conselho Econômico Nacional (NEC) aumentaram nas últimas semanas. No entanto, Omirhobo recorreu às redes sociais para expressar a sua opinião, dizendo que a reforma é crucial para garantir a justiça na partilha das receitas nacionais.
“Apoio a lei de reforma fiscal porque irá corrigir as desigualdades na distribuição de impostos. O Norte saqueou e explorou o Sul durante décadas, isto tem de parar”, disse Omirhobo.
Apresentado à Assembleia Nacional em Outubro de 2024, o projecto de reforma fiscal gerou controvérsia significativa, propondo alterações para reestruturar os benefícios fiscais com base em contribuições regionais.
Omirhobo argumenta que estes ajustamentos são essenciais para o crescimento da Nigéria, sublinhando: “Se quisermos sinceramente regressar ao governo regional e fazer este país avançar, a reforma fiscal é uma necessidade absoluta”.
A sua posição realça a convicção de que cada Estado deve contribuir ativamente para as receitas nacionais, garantindo assim uma relação financeira equilibrada entre as regiões.
As declarações do advogado reflectem o apoio crescente de alguns actores do Sul que acreditam que uma reforma fiscal justa poderia impulsionar a responsabilização e o desenvolvimento regional.
Num cenário político onde as tensões regionais são sensíveis, a questão da distribuição equitativa dos recursos nacionais dá origem a debates acesos e levanta questões importantes para o futuro da Nigéria.
A reforma fiscal está no centro das discussões actuais, levantando questões fundamentais sobre a justiça fiscal, a solidariedade entre regiões e o desenvolvimento sustentável do país. Ao envolver-se num diálogo construtivo e informado sobre estas questões, a Nigéria pode vislumbrar um futuro mais equilibrado e próspero para todo o seu povo.