Com a recente criação de membros da Comissão Eleitoral e da Comissão de Apelo Eleitoral da Fédération Congolaise de Football Association (FECOFA), o futuro do futebol congolês parece estar a tomar uma mudança decisiva. A assembleia geral extraordinária realizada em Kinshasa revelou os rostos dos principais intervenientes que serão responsáveis pela supervisão do processo eleitoral para a renovação da comissão executiva da FECOFA.
A nomeação de Michy Enyeka Bowangalawanga como presidente da comissão eleitoral marca um novo começo para a governação do futebol na República Democrática do Congo. Com a maioria dos votos obtidos durante a votação, espera-se que a sua liderança garanta eleições transparentes e justas. Rachel Mbole Sangwa como vice-presidente traz uma diversidade de competências e experiência que promete um trabalho colegiado e construtivo dentro da comissão.
Por outro lado, a Comissão de Recursos Eleitorais, chefiada por Karim Katembo, proporciona uma estrutura de apoio essencial para garantir o cumprimento das regras e procedimentos durante as eleições. Os membros desta comissão, como Jean-Claude Tabial, Pauline Kuvukukina, Edo Pengele e Clément Minga, trazem a sua experiência e independência para garantir um processo democrático e legítimo.
Esta nova organização dos órgãos eleitorais da FECOFA representa um marco significativo na transição para um novo comité executivo. A supervisão deste processo pelo comité de normalização, nomeado em colaboração com a FIFA e a CAF, demonstra o compromisso de restaurar a credibilidade e integridade do futebol congolês.
Refira-se que estas nomeações ocorrem após o cancelamento de eleições anteriores devido a irregularidades constatadas. A nomeação de novos membros para a Comissão Eleitoral e para a Comissão de Recurso Eleitoral visa corrigir disfunções passadas e estabelecer um clima de confiança e transparência para futuras eleições.
Em resumo, a criação de novos intervenientes nos órgãos eleitorais da FECOFA abre uma nova era de governação e responsabilização no futebol congolês. Estas nomeações oferecem a oportunidade de restaurar a confiança dos intervenientes nacionais e internacionais na gestão do desporto rei na RDC e de reforçar a integridade e a legitimidade dos órgãos dirigentes. O caminho para eleições democráticas e representativas parece agora claro, com a ambição de colocar o futebol congolês no caminho da excelência e da sustentabilidade.