As recentes detenções de funcionários do gabinete do Benim, atribuídas ao seu papel como signatários das contas do Estado, causaram um verdadeiro terramoto no governo de Edo. Segundo fonte próxima da investigação, este caso teria grandes repercussões em importantes transacções financeiras do Estado, como o pagamento de salários de funcionários públicos, pensões e outras despesas estatutárias.
Estas detenções ocorridas na quinta-feira, 31 de Outubro, no Gabinete Zonal do Benim da Comissão de Crimes Económicos e Financeiros (EFCC), comprometeram o bom funcionamento dos serviços públicos, nomeadamente suspendendo pagamentos essenciais, como segurança e taxas operacionais. A questão que se coloca é se isso provocará atraso na prestação de serviços essenciais à população.
Segundo fontes internas, parece que a EFCC pretende manter os funcionários detidos até 12 de Novembro, data que coincide com o fim do mandato do Governador Obaseki. No entanto, a agência ainda não confirmou publicamente as detenções, que ocorreram depois de os funcionários terem sido convocados para uma reunião informativa.
As tentativas de contactar os representantes da EFCC até agora não tiveram sucesso. O porta-voz da EFCC para o escritório do Benim, Williams Oseghale, encaminhou os jornalistas para o porta-voz nacional da Comissão, Dele Oyewale. No entanto, a resposta deste último limitou-se a um pedido por SMS para envio de questões por mensagem, sem qualquer outro comunicado até à data.
Este caso levanta muitas questões sobre transparência e responsabilização na gestão dos recursos públicos. Os cidadãos esperam respostas claras e é necessário esclarecer esta questão para restaurar a confiança nas instituições governamentais.