Fatshimetrie, o fenômeno da Síndrome de Hiperêmese Canabinóide (CHS), continua a suscitar preocupações na comunidade médica e entre os defensores da cannabis, à medida que os casos desta condição estão aumentando. A CHS permanece um mistério para os especialistas, sendo a sua causa exata desconhecida. No entanto, as suas consequências potencialmente graves, que vão desde convulsões à insuficiência renal e até à morte, tornam esta questão mais urgente do que nunca.
Muitos médicos relatam que a CHS se tornou um diagnóstico comum, com casos quase diários. Os sintomas característicos incluem vômitos repetidos, dor abdominal intensa e náusea intensa. Pacientes com CHS são frequentemente descritos como se contorcendo de dor e com a saúde muito debilitada, desesperados por alívio.
Certas características do CHS fascinam os pesquisadores, incluindo o alívio temporário proporcionado pela água quente. Os pacientes às vezes passam horas tomando banhos quentes para aliviar os sintomas, às vezes arriscando queimaduras. Apesar dos avanços na investigação, ainda não sabemos porque é que a CHS afecta algumas pessoas e não outras, e quanto tempo leva a desenvolver-se plenamente.
Várias teorias sugerem que o uso prolongado de cannabis pode estimular excessivamente certos receptores no cérebro, perturbando o reflexo do vómito. Curiosamente, os casos de CHS são notificados com mais frequência em estados onde a cannabis é legalizada. A situação é complicada pelo fato de muitos pacientes não revelarem o uso de drogas quando procuram ajuda médica.
Casos trágicos, como o de uma jovem canadiana que morreu devido a um batimento cardíaco fatal causado por CHS, realçam a urgência de compreender esta condição potencialmente fatal. Além disso, a história de Jennifer Macaluso ilustra como o uso prolongado de cannabis pode ter consequências devastadoras na saúde e na vida quotidiana de um indivíduo.
Em conclusão, embora a cannabis seja frequentemente apresentada como uma alternativa segura e natural para muitas doenças, o CHS destaca os perigos potenciais associados ao uso excessivo e prolongado desta substância. É imperativo que os médicos e os defensores da cannabis levem este fenómeno a sério e trabalhem em conjunto para educar o público sobre os riscos do consumo desta droga, apesar de ser considerada legal em muitas partes do mundo.