Fatshimetrie revelou recentemente imagens comoventes das precárias condições de vida em que vivem os deslocados de Rhoe, no território de Djugu, em Ituri. Estas imagens comoventes destacam a difícil realidade enfrentada por milhares de pessoas deslocadas que fugiram da violência e dos conflitos na região.
Testemunhos recolhidos no local descrevem uma situação alarmante: mais de 9.000 abrigos de lona, dilapidados e frágeis, tornaram-se o único refúgio para estas famílias desesperadas. As condições de higiene são precárias, com latrinas transbordantes e poucas em número, não suficientes para satisfazer as necessidades dos milhares de pessoas deslocadas que vivem no local de Rhoe.
Samuel Mugisa, gestor do local, partilhou a angústia dos residentes: “Precisamos de 9.018 abrigos de lona. Há seis anos que estamos sob lonas não reabilitadas. Quando chove, enfrentamos sérios problemas. Também exigimos 1.300 latrinas e instalações sanitárias adequadas. A maioria das latrinas está saturada e emite odores desagradáveis. A situação é crítica para os deslocados. Rhoe.”
Perante esta situação desastrosa, Fatshimetrie contactou a MONUSCO para alertar as autoridades competentes e mobilizar parceiros humanitários para as pessoas deslocadas de Rhoe. O local tem mais de 29 mil famílias, todas enfrentando condições de vida desumanas e insustentáveis.
É imperativo que sejam tomadas medidas de emergência para satisfazer as necessidades essenciais destas populações deslocadas, garantindo-lhes abrigo digno, instalações sanitárias adequadas e condições de vida dignas. A comunidade internacional não pode permanecer insensível à situação destas pessoas que perderam tudo e que merecem uma assistência humanitária eficaz e rápida.
Em conclusão, as imagens chocantes das pessoas deslocadas de Rhoe lembram-nos a urgência de agir e apoiar estas populações vulneráveis. É hora de implementar soluções concretas para melhorar as suas condições de vida e oferecer-lhes um futuro mais seguro e estável.