A posição da República Democrática do Congo a favor da campanha global de “ecocídio” representa um grande passo em frente no reconhecimento da destruição da biodiversidade como um crime internacional. A Ministra do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Eve Bazaiba, destacou a importância desta iniciativa durante o segmento de alto nível da COP 16 em Cali (Colômbia).
Esta posição da RDC é tanto mais significativa quanto o país é fortemente afectado pela erosão da sua biodiversidade, particularmente na sua parte oriental, devido ao activismo de grupos armados nacionais e internacionais. O reconhecimento do ecocídio como crime no Estatuto de Roma que cria o Tribunal Penal Internacional (TPI) é uma medida essencial para proteger o ambiente e as populações vulneráveis.
Ao apoiar a campanha global de “ecocídio”, a RDC está a enviar uma mensagem forte à comunidade internacional sobre a urgência de agir para proteger o planeta e os seus habitantes. A luta contra o ecocídio não diz respeito apenas a um país ou a uma região, mas a toda a humanidade. É essencial implementar mecanismos legais e políticos para prevenir e punir crimes ambientais.
Enquanto guardiã da biodiversidade e dos recursos naturais, a RDC tem um papel crucial a desempenhar na preservação do ambiente e na luta contra os ataques à natureza. O reconhecimento do ecocídio como crime internacional é um primeiro passo para uma melhor protecção do planeta e dos seus habitantes.
É tempo de a comunidade internacional se mobilizar para enfrentar os desafios ambientais que ameaçam o nosso futuro comum. A campanha global “ecocídio” é uma oportunidade para destacar as consequências devastadoras das atividades humanas sobre a natureza e para promover ações concretas para preservar o nosso planeta para as gerações futuras.