No mundo da corrida, cada segundo conta e pode fazer toda a diferença. Isto é o que o corredor etíope Yomif Kejelcha acaba de provar ao bater por pouco o recorde da meia maratona masculina por apenas um segundo no último domingo em Valência.
Kejelcha cruzou com força a linha de chegada para marcar o tempo de 57 minutos e 30 segundos, apagando o recorde estabelecido em 2021 pelo corredor ugandês Jacob Kiplimo em Lisboa. Este último feito se soma ao de Kejelcha como ex-medalhista de prata no campeonato mundial nos 10.000 metros, que também detém o recorde mundial indoor da milha, estabelecido em Boston em 2019.
Tal como acontece com todos os recordes de atletismo, o recorde de Kejelcha terá que passar por procedimentos de ratificação antes de ser oficialmente reconhecido pelo Atletismo Mundial. Este desempenho é ainda mais notável porque lembra o recorde anterior estabelecido por Kiplimo ao melhorar o tempo em um único segundo, um feito raro no mundo da corrida.
O recorde da meia maratona masculina não foi o único em jogo naquele dia, já que a corredora queniana Agnes Ngetich também tentou quebrar o recorde feminino de Letesenbet Gidey. Infelizmente, Ngetich errou por pouco a marca de Gidey, terminando 11 segundos atrás do seu tempo de 1 hora, 2 minutos e 52 segundos, também estabelecido em Valência em 2021.
Embora Ngetich não tenha conseguido quebrar o recorde, a World Athletics observou que seu tempo foi o segundo mais rápido da história, um desempenho impressionante para uma participação na primeira meia maratona do vice-campeão mundial nos 10.000 metros.
A rivalidade desportiva e a procura constante pela excelência são elementos-chave no mundo da corrida, e as atuações de Kejelcha e Ngetich demonstram o empenho e a determinação dos atletas em ultrapassar os limites das suas próprias capacidades. Estes recordes não são apenas exemplos de desempenho excepcional, mas também fontes de inspiração para todos aqueles que são apaixonados pela corrida e pela busca pela excelência desportiva.