Fatshimetrie, 27 de outubro de 2024. O tribunal militar de Kinshasa-Gombe adiou para 28 de outubro a análise do caso envolvendo o incidente do alegado golpe de estado de 19 de maio, durante uma sessão de recurso realizada na prisão militar de Ndolo, no norte de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo.
O presidente do tribunal militar de Kinshasa/Gombe, Kilensele Muke, declarou: “O Tribunal decidiu adiar contraditoriamente o caso para a audiência de segunda-feira, 28 de Outubro de 2024, a fim de permitir ao Ministério Público reagir aos argumentos apresentados pela defesa do o acusado Thomson Taylor.”
O advogado do arguido, Taylor Christ Thomson, Me Kwatangulu, apelou ao Tribunal para não ter em conta as acusações da acusação de que o seu cliente tinha pilotado o drone. Ele enfatizou que essas alegações foram feitas sem consulta prévia ao seu cliente.
Durante esta audiência, o Sr. Kwatangulu afirmou que Thomson Taylor rejeitou categoricamente as acusações apresentadas contra ele pelo Ministério Público.
Refira-se que dos 37 arguidos presentes na audiência, apenas três foram ouvidos pelo tribunal militar de Kinshasa-Gombe no âmbito deste recurso.
Estes indivíduos, condenados à morte pelo tribunal militar da guarnição de Kinshasa-Gombe, são acusados pelo Ministério Público de terem tentado derrubar o governo da República Democrática do Congo, atacando o Palais de la Nation, uma das residências presidenciais localizadas em ao norte de Kinshasa, na noite de 18 para 19 de maio de 2024.
Fatshimetrie oferece assim uma nova visão da situação actual no Congo, onde a justiça procura lançar luz sobre este significativo acontecimento do ano de 2024, que preocupa tanto as autoridades como a população. A expectativa sobre o que acontecerá a seguir permanece palpável enquanto o Tribunal Militar de Kinshasa-Gombe prepara a próxima fase deste caso complexo.