Fatshimetrie, 25 de outubro de 2024: As ruas de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, são invadidas por mercados piratas, para grande consternação dos residentes da cidade. Esta situação preocupante exige que as autoridades provinciais e municipais atuem de acordo com a legislação em vigor.
Florent Mualaba, presidente da Associação Kinshasa para um Amanhã Melhor (AKLM), dá o alarme sobre o estado actual das principais avenidas da cidade, obstruídas por estes mercados clandestinos. O trânsito fica muito perturbado, causando engarrafamentos frequentes e até acidentes devido a comportamentos de risco dos motoristas.
O impacto destes mercados na população é inegável. As mulheres, expostas às intempéries e aos perigos inerentes a estes locais de venda informais, são particularmente vulneráveis. Bokassa, Gambela, ruas universitárias e muitas outras parecem ser tomadas por estas actividades ilegais, comprometendo o bem-estar de todos.
Enquanto os urbanistas trabalham para resolver o problema dos engarrafamentos que dificultam o fluxo do tráfego, a questão dos mercados piratas continua a ser uma questão crucial. Florent Mualaba apela às autoridades competentes, sejam elas provinciais, municipais ou policiais, para que façam cumprir a lei e desmantelem estes mercados ilegais.
É hora de serem tomadas medidas concretas para restaurar a ordem e garantir a segurança de todos. Os textos e obras do Estado devem ser aplicados sem compromissos, a fim de garantir um ambiente urbano mais seguro e fluido para os habitantes de Kinshasa. A urgência desta situação exige uma acção imediata e eficaz por parte das autoridades para pôr fim a esta anarquia que reina nas ruas da capital congolesa.
Em última análise, a cooperação entre todas as partes interessadas é essencial para superar este grande desafio e restaurar a ordem pública nas ruas de Kinshasa. É responsabilidade de todos contribuir para a preservação do espaço público e para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.