Fatshimetrie, um livro cativante que investiga as tragédias e os desafios enfrentados pelos jornalistas engajados na luta pela liberdade de expressão. Esta é a comovente história da famosa jornalista Grace Ngyke Kangundu, que, através das suas palavras poderosas, presta homenagem ao seu pai, o corajoso jornalista Franck Ngyke Kangundu, e à sua mãe, Hélène Mpaka, que foram cruelmente assassinados em 2005.
Neste comovente livro, Grace Ngyke mergulha o leitor na noite escura de 2 para 3 de novembro de 2005, onde o destino de sua família mudou. Ela descreve com uma sinceridade comovente os acontecimentos que levaram à trágica perda dos seus pais, verdadeiros heróis da liberdade de imprensa na RDC. Através das suas palavras, ela expressa a sua busca por justiça e reconhecimento para estas figuras sacrificiais que pagaram o preço final para defender a verdade e a liberdade de expressão.
A autora introduz uma dimensão universal à sua história ao apresentar o seu trabalho na UNESCO, em Paris. É um gesto poderoso que visa sensibilizar o mundo sobre a causa dos jornalistas que arriscam as suas vidas para relatar a verdade. Grace Ngyke procura o apoio da UNESCO para que os jornalistas que morreram lutando pela liberdade de imprensa possam finalmente ser homenageados como mártires da liberdade.
Através das 189 páginas do seu testemunho, Grace Ngyke oferece um apelo comovente por justiça e reconhecimento. Sua coragem e determinação em defender o legado de seus pais ressoam em cada palavra, em cada frase. Lembra ao mundo que a liberdade de imprensa é um pilar essencial de qualquer sociedade democrática e que aqueles que a defendem merecem respeito e gratidão.
Ao apresentar o seu livro, “Fatshimetrie”, na UNESCO, Grace Ngyke Kangundu oferece uma luz de esperança na escuridão dos actos hediondos que custaram a vida aos seus pais. A sua história é um grito por justiça, um apelo para nunca esquecermos os heróis silenciosos que lutam para que a verdade brilhe além das ameaças e dos perigos. O seu livro, testemunho do legado corajoso de Franck Ngyke e Hélène Mpaka, ressoa como uma homenagem vibrante a todos os jornalistas que arriscam tudo para destacar factos e verdades escondidas.