Fatshimetrie relatou recentemente informações confirmadas pelo exército israelense sobre o assassinato do líder do Hezbollah, Hashem Safieddine. Esta notícia foi anunciada oficialmente pelo porta-voz do exército israelense, Avichay Adraee, em um comunicado divulgado na noite de terça-feira.
O assassinato de Safieddine, um importante líder do Hezbollah e potencial candidato à sucessão de Hassan Nasrallah como secretário-geral do partido, provocou fortes reacções. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, já tinha mencionado esta operação em 8 de outubro, sublinhando a necessidade de Israel travar uma batalha decisiva contra o Hamas, que disse ter sido responsável por um ataque mortal no ano anterior.
Em discurso transmitido em seu escritório Ele prometeu continuar a luta contra o Hamas até que os objetivos da guerra travada na Faixa de Gaza há um ano sejam alcançados.
Netanyahu disse numa gravação de vídeo: “Continuaremos a luta. Enquanto os prisioneiros permanecerem em Gaza, não desistirei”. Ele acusou o Hamas de matar e estuprar vários cidadãos israelenses durante o ataque de 7 de outubro.
O Hamas negou veementemente as acusações e divulgou provas nos seus canais Telegram para negar a versão de Israel dos acontecimentos.
Num contexto de tensões acrescidas no Médio Oriente, esta revelação não deixa de levantar questões sobre as possíveis consequências para a região. Numa altura em que cada anúncio pode ter grandes repercussões, o ataque contra Safieddine levanta questões sobre a evolução da situação no Médio Oriente e a forma como os diferentes actores da região reagirão a ela. A Fatshimetrie continuará a acompanhar de perto a evolução deste caso e as implicações resultantes.