**Estudante de direito da Universidade de Abuja vence concurso de debate da Anistia Internacional e da Embaixada da França em Abuja**
No mundo de hoje, é crucial defender os direitos fundamentais à educação para todos, independentemente da sua origem ou situação económica. É com isto em mente que o Sr. Adeyemi Sky, um estudante de Direito de nível 300 na Universidade de Abuja, distinguiu-se ao vencer o concurso de debate organizado pela Amnistia Internacional e pela Embaixada Francesa em Abuja.
O evento, que decorreu para comemorar o Dia Internacional do Direito em 2024, teve como objetivo promover o direito à educação e sensibilizar para esta questão crucial. Barbara Magaji, Gestora de Programas da Amnistia Internacional, destacou a importância deste debate na melhoria do conhecimento jurídico e na sensibilização para os direitos humanos. Afirmou que toda criança tem direito à educação e que a educação não deve ser considerada um privilégio, mas um direito inalienável.
A Adida de Cooperação da Embaixada da França, Ketty Ris, destacou a importância da educação como um direito fundamental reconhecido globalmente. Ela lembrou que milhões de crianças, especialmente raparigas, continuam excluídas da escola e que isto representa um desperdício significativo de potencial humano. O debate também teve como objectivo encorajar o pensamento crítico e as competências de defesa de direitos entre os jovens líderes de amanhã.
O Dr. Nasir Muktar, Director de Educação Jurídica Clínica da Universidade de Abuja, sublinhou que o direito à educação está consagrado na constituição e deve ser reforçado através de quadros apropriados. Ele defendeu a adoção de um sistema educacional local para atender às necessidades específicas da Nigéria.
O vencedor do concurso de debate, Adeyemi Sky, apelou a um aumento nas dotações orçamentais para a educação, sublinhando a necessidade de um compromisso mais forte com o sector. Ele citou as recomendações da UNESCO de que 15 a 20 por cento do orçamento deveriam ser atribuídos à educação, uma meta longe de ser alcançada na Nigéria.
Concluindo, fica claro que a educação deve ser considerada um direito fundamental e não um luxo. É a base sobre a qual as sociedades são construídas, essencial para o desenvolvimento de um mundo pacífico, próspero e justo. É imperativo que os governos e os intervenientes da sociedade civil se comprometam plenamente em garantir o acesso à educação para todos, sem excepção. A vitória de Adeyemi Sky no concurso de debate recorda-nos que os jovens têm um papel crucial a desempenhar na promoção dos direitos fundamentais e na construção de um futuro melhor para todos.